LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
Vai trocar de carro e precisa decidir qual modelo escolher? Então aproveite o Salão do Automóvel. Lá, no Anhembi, você conhece tudo o que a indústria tem a oferecer e, melhor ainda, tira todas as suas dúvidas. É o que garantem dois especialistas em automóveis ouvidos pelo JC. Eles também apontaram os destaques da mostra, que vai até o dia 7 de novembro.
Acesso aos carros e especialistas para tirar dúvidas são atrações. (Foto: André Lessa/AE)
Conforme explica o consultor da ADK Automotive, Paulo Roberto Garbossa, no evento há gente preparada para explicar o carro em detalhes, inclusive de forma técnica. “É a chance de comparar, entrar nos carros, verificar espaço de porta-malas, entre outros aspectos”, afirma. Para o especialista, isso nem sempre pode ser feito em uma revenda. “O vendedor pode não dar a devida atenção, por estar apressado ou preocupado mesmo em vender o carro.”
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Conceito Mio, da Fiat, é um dos destaques, para especialista. (Foto: Sergio Castro/AE)
Especialista em planejamento de produtos e professor emérito na escola Art Center, na Califórnia, o americano Rex Parker define o estande da Fiat como o mais “vibrante” da mostra. Nele está um dos destaques que ele chama “memoráveis”, o conceito Mio.
“Não deverá ser produzido, mas sua criação foi um processo inovador”, afirma. O Mio foi desenvolvido a partir das opiniões de 14 mil internautas. O americano destaca os modelos Shooting Break, da Mercedes-Benz, a volta do Chevrolet Omega e o novo Ford Fiesta Sedan.
Garbossa destaca os estandes da alemã BMW, em que todos os carros são brancos, e o do Bradesco, no qual está o Lotus que foi pilotado por Ayrton Senna na temporada de 1987 da Fórmula 1.
Entre as marcas chinesas que expõem na mostra (são nove ao todo), destacam-se JAC, Chery e Brilliance, na opinião dos especialistas. “A JAC um pouco mais, pois está mais ‘ocidentalizada’”, afirma Parker. Mas, apesar do apelo da boa relação custo-benefício (os carros são bem equipados de fábrica), os chineses ainda precisam evoluir em qualidade, afirma o americano. “O brasileiro é exigente, vai querer mais.”
