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Estepe na traseira pela imagem de aventura
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Estepe na traseira pela imagem de aventura

Colocação do pneu na tampa do porta-malas observa função estética, para reforçar o "apelo aventureiro" do veículo. É o que dizem especialistas e profissionais da indústria. Mas alternativas mecânicas podem suprir essa necessidade

03 de jul, 2010 · 3 minutos de leitura.

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 Estepe na traseira pela imagem de aventura

MICHEL ESCANHOLA e VIVIANE BIONDO

Além de colocar a Citroën em um segmento novo, o Aircross, que chega às lojas no mês que vem, é o primeiro modelo da marca a trazer o estepe na tampa traseira. O apelo visual aventureiro, conferido por essa posição do pneu sobressalente, foi utilizada em escala de produção maior pelo Ford EcoSport, principal alvo da fabricante de origem francesa no mercado brasileiro. “É algo que os clientes fazem questão de ter. O estepe na tampa resulta em aspecto off-road, mesmo que o carro não seja um 4×4”, analisa Nívea Ferradosa, diretora de Marketing da Citröen. Ela conta que todos os Aircross trarão de série um sistema por telecomando na chave para destravar a tampa traseira.

Citroën DS3 com o estepe na tampa traseira. (Foto: Divulgação)

Citroën Aircross com o estepe na tampa traseira. (Foto: Divulgação)

Valdner Tapa, professor do Núcleo de Ciências do Varejo da ESPM, diz que o mercado consolidou a inovação do estepe na tampa em produtos lançados depois do EcoSport, como o VW CrossFox e o Fiat Idea.
O professor afirma que a tendência é o surgimento de alternativas para o estepe externo, que, segundo ele, é considerado item obrigatório por clientes que buscam veículos urbanos, mas com apelo off-road. Ele cita como exemplo o sistema Locker, da Fiat, um bloqueio de diferencial oferecido em carros 4×2. “Foi muito bem aceito pelo público”, diz. Por isso, Tapa acredita que outras marcas podem buscar soluções parecidas.

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Para Gerard de Muro, diretor do Instituto Gercomp (que faz pesquisas para montadoras, entre elas a Citroën), modelos com apelo visual off-road fazem sucesso por oferecer a sensação de aventura mesmo que só rodem em cidades. “Essas pessoas não têm intenção de fazer trilhas e sabem que o carro não é para isso.”

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