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Ex-apresentador de Top Gear destrói esportivo elétrico em acidente
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Ex-apresentador de Top Gear destrói esportivo elétrico em acidente

Ex-apresentador do Top Gear, Richard Hammond, destruiu o esportivo elétrico Rimac Concept One em um acidente

Redação

11 de jun, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Rimac Concept One
Crédito:Após capotar, Rimac Concept One pegou fogo e ficou completamente destruído. CRÉDITO: AMAZON

Os ingleses dizem que os gatos têm nove vidas e, após sofrer outro assustador acidente nas gravações, Richard Hammond, um dos apresentadores do programa The Grand Tour e ex-apresentador do Top Gear, deva procurar um parentesco com os felinos.

Hammond estava gravando para a segunda temporada do Grand Tour na prova de subida de montanha de Hemburg, na Suíça. Ele pilotava o esportivo elétrico Rimac Concept One, que é produzido na Croácia, tem 1.088 cv, acelera de 0 a 100 km/h em 2,6 segundos e atinge a velocidade máxima de 300 km/h, quando, sem motivo aparente, perdeu o controle do carro em uma curva, capotando morro abaixo.

Após capotar o carro pegou fogo e ficou completamente destruído pelas chamas, mas segundo uma nota da Amazon, que é a empresa que produz o programa, Hammond conseguiu sair sozinho do carro antes do incêndio. Ainda assim ele teve uma fratura no joelho e outros ferimentos leves e por isso foi levado de helicóptero para um hospital em St. Gallen.

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Outros acidentes. Essa não é a primeira vez que Hammond escapa da morte durante as gravações. Em 2006, durante as gravações de Top Gear, quando estava em um carro de arrancada com motor a jato, ele perdeu o controle na tentativa de recorde de atingir a velocidade de 460 km/h e ficou meses no hospital. Em março deste ano, também durante as gravações da segunda temporada do Grand Tour, ele caiu de moto e ficou desacordado em Marrocos.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”