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FCA tem novo presidente na América Latina
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FCA tem novo presidente na América Latina

O brasileiro Stefan Ketter, que é responsável mundial pelas fábricas do grupo, substitui Cledorvino Belini

06 de out, 2015 · 4 minutos de leitura.

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 FCA tem novo presidente na América Latina
Ketter acumulará com o novo cargo a vice-presidência mundial de manufatura

Foram onze anos na presidência executiva da empresa que mais vende carros no Brasil. Agora, Cledorvino Belini deixará a função. A partir de 1º de novembro, o também brasileiro Stefan Ketter substitui Belini à frente da FCA América Latina, operação que reúne as marcas dos grupos Fiat e Chrysler.

Além de presidente executivo da FCA, Ketter manterá a posição de vice-presidente mundial de manufatura e integrante do conselho do grupo. Belini também continuará na empresa; para ele, foi criada uma nova presidência, a de Desenvolvimento para a América Latina.

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Na prática, o executivo de 66 anos ficará responsável por relações com o governo e pelas operações das empresas financeiras do Grupo FCA.

Tanto Belini quanto Ketter vão se reportar diretamente ao presidente mundial do Grupo FCA, Sergio Marchionne.

O novo presidente executivo. Ketter, de 56 anos, nasceu em São Paulo. Filho de alemães, realizou seus estudos no país de seus pais; é graduado em engenharia mecânica pela Universidade de Munique.


Ele iniciou sua carreira automotiva em 1980, na BMW, e teve passagens pela Volkswagen e a Audi. Na Fiat, ingressou em 2004, assumindo a área de qualidade, na sede da empresa em Turim (Itália). Ele assumiu a vice-presidência de manufatura em 2008 e reformulou fábricas da FCA nos Estados Unidos e Itália.

Para o Brasil, retornou em 2013, a fim de implementar a nova planta da marca no País, em Goiana, Pernambuco. Lá, já é produzido o Jeep Renegade. A partir do ano que vem, também sairá dessa fábrica a picape Fiat Toro.


Trajetória de Belini. Funcionário da Fiat desde 1973, o também paulista Cledorvino Belini (foto acima) assumiu a presidência da Fiat Automóveis em 2004 e, no ano seguinte, da Fiat do Brasil.

Após a aquisição do controle acionário da Chrysler pela Fiat, no fim da década passada, Belini passou a ser presidente da FCA América Latina, uma das quatro regiões mundiais do grupo. Em 2009, tornou-se integrante do conselho da empresa e, de 2010 a 2013, foi presidente da Anfavea, a associação brasileira das montadoras.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.