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FEI expõe três veículos na capital
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FEI expõe três veículos na capital

Desenvolvidos na FEI, os X-1, X-3 e o Fórmula Elétrico estarão em exposição na 3ª edição da Semana Cultural de Velocidade, a Velocult, que acontece até 17 de março, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Evento é aberto ao público

05 de mar, 2012 · 5 minutos de leitura.

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 FEI expõe três veículos na capital

Desenvolvidos na Fundação Educacional Inaciana (FEI), os veículos X-1, X-3 e o Fórmula Elétrico estarão em exposição na 3ª edição da Semana Cultural de Velocidade, a Velocult, que acontece até 17 de março, no Conjunto Nacional, em São Paulo. Aberta ao público, a mostra traz também réplicas em miniaturas de carros antigos e atuais, veículos da Stock Car, troféus e capacetes de pilotos famosos.

O FEI X-1, primeiro protótipo do antigo Departamento de Estudos e Pesquisas de Veículos da FEI (DEPV), foi projetado pelo professor Rigoberto Soler e alunos em 1968. Na época, foi considerado o carro do futuro, por ser um veículo anfíbio de quatro rodas e propulsão aerodinâmica para andar sobre rodas ou flutuar. Construído em madeira e pesando 380 kg, o veículo possui hélice e leme instalados na traseira, motorização de Gordini e duas rodas de kart na dianteira. A transmissão é de quatro marchas e traz, no lugar do volante, um manche, como num avião.

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O FEI X-3, conhecido como Lavínia, também desenvolvido pelo DEPV, é um protótipo esportivo, projetado para dois ocupantes e que, além do design arrojado, também chamou atenção na época pelo freio aerodinâmico que permitia frenagens rápidas, inclusive a grandes velocidades (a máxima prevista era de 240km/h). O Lavínia possui portas do tipo asas de gaivota, que abrem para cima e já participou de três edições do Salão do Automóvel (1972, 1974 e 2004).

O Lavínia possui carroceria em chapa de aço e alumínio, suspensão dianteira mantida original do Dodge Dart, da Chrysler, freios a disco nas rodas dianteiras e tambor nas rodas traseiras, rodas 8’’ de largura na frente e 12’’ atrás de aro 14’’.


Já o protótipo elétrico Fórmula Eprotótipo foi construído em 2011 por sete estudantes dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia Elétrica, sob coordenação do professor do curso de Engenharia Mecânica Automobilística Ricardo Bock. O veículo é alimentado por baterias de celular, tipo íon de lítio, que levam cerca de 4 horas para carregar e garantem autonomia de 30 minutos. O carro pesa 320 kg, contando o peso do piloto, e pode superar os 100 km/h. O veículo foi projetado a pedido da SAE BRASIL, que lançou em 2011 a 1ª Competição Fórmula SAE Elétrico, entre estudantes de engenharia do País.


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