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Raríssima Ferrari 250 GTO pode se tornar o carro mais caro do mundo
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Raríssima Ferrari 250 GTO pode se tornar o carro mais caro do mundo

Ferrari 250 GTO 1962 é apenas uma de 36 produzidas; valor estimado no leilão é de US$ 45 milhões

Redação

21 de jun, 2018 · 3 minutos de leitura.

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250 gto
Ferrari 250 GTO
Crédito:

A Ferrari 250 GTO é um dos modelos mais raros já produzidos. Com apenas 36 exemplares feitos, o esportivo clássico terá uma das unidades em leilão no final de agosto, em Monterey, Califórnia, nos Estados Unidos.

Segundo a casa de leilões RM Sotheby’s, responsável pelo evento, o valor estimado para o exemplar desse superar os US$ 45 milhões, cerca de R$ 170 milhões. Se o valor se confirmar, a 250 GTO se torna o carro mais caro já leiloado na história.

A 250 GTO é o modelo final de evolução da linha 250. Ela foi produzida entre 1953 e 1964 e é considerado um dos carros da Ferrari mais bonitos já criados. O exemplar que vai a leilão tem chassi 3413 GT e foi o terceiro produzido.

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O trem de força da 250 GTO é formado por um motor V12 3.0 que rende 300 cv a 7.400 rpm. A transmissão é manual de cinco marchas. A velocidade máxima declarada pela Ferrari é de 280 km/h.

Retorno à vida

Ferrari tem planos de voltar a produzir o clássico modelo 250 GTO. A empresa italiana sediada em Maranello deverá seguir os passos das inglesas Jaguar e Aston Martin, que voltaram a fabricar esportivos que fizeram sucesso do passado.


A Jaguar voltou a montar o Lightweight E-Type em edição limitada, seguido do XKSS e mais recentemente o D-Type. A Aston Martin fez o mesmo com o DB4 GT.

A 250 GTO teve somente 39 unidades produzidas, em meados nos anos 60. Atualmente, são carros que valem dezenas de milhões de dólares.

A intenção de montá-la novamente foi confirmada pelo chefão da Ferrari, Sergio Marchionne, durante o Salão de Genebra, na Suíça.


Marchionne não deu maiores detalhes sobre o projeto. Não se sabe se o carro a ser lançado seria uma cópia exata do esportivo dos anos 60 ou teria apenas inspiração em estilo, por exemplo. Por isso, evitou dizer que o novo carro seria uma “continuação” do antigo. Mas adiantou que o projeto é interessante, e que terá algo a mostrar “nos próximos anos”.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.