Você está lendo...
Ferrari 250 Testa Rossa 1958 pode ser leiloada por R$ 186 mi
Notícias

Ferrari 250 Testa Rossa 1958 pode ser leiloada por R$ 186 mi

Evento exclusivo da RM Sotheby's acontecerá entre 21 e 23 de fevereiro; Ferrari 250 Testa Rossa tem motor 3.0 V12

Vagner Aquino, especial para o Estadão

12 de jan, 2024 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

Ferrari
Ferrari 250 Testa Rossa teve apenas 19 unidades fabricadas e já particiou de corrida no Brasil
Crédito:RM Sotheby's/Divulgação

Um leilão privado acontecerá entre os dias 21 e 23 de fevereiro na RM Sotheby’s. A ideia, com isso, é garantir discrição e confidencialidade aos participantes, afinal trata-se de uma raridade. O produto em questão é nada menos que uma unidade da Ferrari 250 Testa Rossa ano 1958.



Em síntese, o modelo – chassi nº 0738 TR – teve apenas 19 exemplares produzidos. Feito pelo italiano Sergio Scaglietti, este foi, a princípio, um dos carros de corrida de maior sucesso da marca. Participou de aproximadamente 20 corridas no período de dez anos – e venceu quatro.

Ferrari
Ferrari 250 Testa Rossa (RM Sotheby’s/Divulgação)

Publicidade


O esportivo nascido em Maranello passou seus primeiros anos correndo no Brasil, onde ganhou o GP do Rio de Janeiro de 1965. Teve alguns donos por aqui. Mas, na sequência, foi parar nos Estados Unidos.

Esportivo tem bancos de couro e câmbio manual (RM Sotheby’s/Divulgação)

Nos últimos dez anos, a unidade em específico passou por restauração completa pelas mãos da Ferrari Classiche, o departamento de clássicos da marca. Lá, recebeu a cobiçada certificação Red Book, afinal, trata-se de um dos poucos Testa Rossa com motor e caixa de câmbio originais. Este, aliás, é um 3.0 V12.


Ferrari
Ferrari 250 Testa Rossa tem motor 3.0 V12 (RM Sotheby’s/Divulgação)

O leilão exclusivo da Sotheby’s Sealed inicia em Detroit (Estados Unidos), às 17h de 21 de fevereiro. A empresa estima que a Ferrari 250 Testa Rossa possa ser vendida por até US$ 38 milhões (R$ 185,2 milhões, na conversão direta).

Para esclarecimento, o nome Testa Rossa significa “cabeça vermelha”, traduzido do italiano.


Siga o Jornal do Carro no Instagram!

O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.