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Ferrari pretende lançar SUV
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Ferrari pretende lançar SUV

Inédito SUV da Ferrari, cujo projeto é conhecido pelo codinome F16X, deverá vir para competir com o Lamborghini Urus

Redação

08 de jul, 2017 · 3 minutos de leitura.

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Crédito:SUV da Ferrari deverá ser desenvolvido sobre a mesma plataforma da GTC4 Lusso. Foto: Ferrari

 

O dia que diziam que nunca chegaria, chegou. De acordo com a publicação inglesa “Car Magazine”, a Ferrari já trabalha no desenvolvimento de seu primeiro SUV, cujo codinome do projeto é F16X. Apesar das constantes negativas sobre a produção de um utilitário-esportivo, a crescente exigência do mercado de luxo por modelos desse porte foi determinante.

O modelo viria para concorrer com o Lamborghini Urus (foto abaixo), a ser lançado no ano que vem.

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Segundo a publicação, o projeto F16X será desenvolvido sobre a plataforma do substituto do GTC4 Lusso, que é a versão reestilizada da Ferrari FF. Isso significa que provavelmente a carroceria será de alumínio.

O motor não deverá ser o V12 do cupê, mas sim um V8 ou um pacote híbrido. Isso faria do modelo o segundo híbrido da marca (o primeiro foi o LaFerrari).

Como ele não será um SUV propriamente dito, mas terá linhas de cupê, com a traseira rebaixada, a aposta é que a Ferrari utilizará portas suicidas (que abrem ao contrário) atrás, para evitar o uso da coluna B e assim aumentar o espaço para acesso ao banco traseiro.


A estimativa é que o preço seja de cerca de 300 mil euros, algo em torno R$ 1.200.000 em conversão direta. Se o antigo CEO da Ferrari, Luca di Montezemolo, era contra o aumento anual da produção, o atual, Sergio Marchionne, quer lucro antes de tudo. E a capacidade de duplicar as vendas da marca para 16 mil carros ao ano com o SUV, a partir da próxima década, foi atrativa.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.