A Fiat tem projetos de comercializar carros híbridos no Brasil a partir de 2016. A informação está contida na atualização feita este ano ao plano de negócios de 2014 do grupo FCA que foi apresentado aos acionistas da companhia.
Uma das medidas tomadas pela marca é a de melhorar mundialmente suas emissões de poluentes. Para isso, a companhia dividiu sua estratégia em quatro pilares: Estados Unidos, União Europeia, Brasil e China, já que cada um tem diferentes exigências para as emissões.
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No caso do Brasil, o primeiro estágio contemplou a introdução de medidas “fáceis” como pneus de baixa resistência, de novos materiais para redução de atrito nos motores, iniciado em 2013 e a tecnologia start & stop que entrou no Uno, junto da reestilização, em 2015.
Outros itens são o uso de transmissões de oito ou nove marchas, como no Jeep Renegade e na picape Toro – que chega às lojas em fevereiro – e um sistema de resfriamento avançado com dois radiadores para motores turbo. Esse último deveria ter entrado no mercado ano passado, mas foi adiado por atraso em financiamento que a companhia esperava.
O segundo estágio, que se torna global, é a chegada de carros elétricos ou híbridos ao mercado. De acordo com o plano, isso deve ocorrer a partir de 2016 com um veículo híbrido plug-in, ou seja, aquele que pode ser recarregado pelo motor ou por meio de uma tomada. No caso, esse modelo seria a minivan Chrysler Pacifica, apresentada em Detroit, e cuja vinda já está em estudo.
A próxima geração do Wrangler quatro portas é o segundo carro. Além de novos motores mais econômicos, terá um sistema meio-híbrido ou micro-híbrido. Esse tipo de tecnologia incorpora um motor elétrico/gerador para reduzir o consumo ao sustentar periféricos, como o ar-condicionado e substituindo o motor de arranque.
Os micro-híbridos também podem trazer outros sistemas de apoio, como regeneração de energia das frenagens e start & stop, mas não tem força suficiente para mover o veículo.