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Fiesta derrota Sonic e City
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Fiesta derrota Sonic e City

Rafaela BorgesO Honda City foi o alvo da Ford ao traçar as estratégias para o renovado Fiesta Sedan mexicano, que... leia mais

24 de jul, 2013 · 5 minutos de leitura.

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 Fiesta derrota Sonic e City

Rafaela Borges

O Honda City foi o alvo da Ford ao traçar as estratégias para o renovado Fiesta Sedan mexicano, que está chegando às concessionárias neste mês. Aqui os modelos se enfrentam, em comparativo que ganha o reforço do Chevrolet Sonic Sedan – que, como os dois rivais, é três-volumes derivado de hatch.

Por ter equipamentos só disponíveis em carros de segmentos superiores e ser o mais potente desse trio, o estreante venceu. Sonic e City travaram briga equilibrada pelo segundo lugar. O Honda se sobressaiu em quesitos como câmbio e acabamento, mas acabou levando a pior, por um ponto, por causa do preço.

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Por R$ 64.990, a versão de topo, EX, do sedã feito pela Honda em Sumaré (SP), é R$ 7.300 mais cara que a LTZ do mexicano Sonic – que, a R$ 57.690, é o mais em conta dos três. O Fiesta Titanium sai por R$ 58.990. O City não consegue justificar com seus atributos a tabela tão superior.

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O motor é 1.5 de até 116 cv com etanol, 4 cv a menos que o 1.6 do Chevrolet. Na prática, no entanto, eles têm comportamento semelhante na hora de acelerar, sofrendo um pouco em rotações baixas e mostrando mais fôlego nas retomadas acima das 2.500 rpm, o que os torna bem espertinhos no trânsito urbano. O propulsor do Sonic é mais barulhento.


O Fiesta, com 130 cv, supera os dois rivais especialmente quando seu motor está em giro baixo – e o motorista precisa pisar fundo no acelerador se quiser ganhar velocidade rápido. Nestas situações é auxiliado não apenas pela potência extra, mas pelas duas embreagens de seu câmbio automatizado de seis marchas, que promove trocas mais rápidas.
Não que as transmissões automáticas dos rivais sejam lentas. Tanto a de cinco marchas do City quanto a de seis do Sonic são bem escalonadas e fazem as trocas com precisão, sem se mostrarem confusas.

A do Honda é mais confortável. Os trancos nas trocas de marcha são tão raros que, em algumas situações, a impressão é de que trata-se de um câmbio continuamente variável, com relações infinitas. Já a transmissão do Sonic apresenta solavancos na hora de realizar as reduções. Em nenhum dos três, a carroceria rola demais em curvas e em alta velocidade. O Fiesta é mais na mão por ter controle eletrônico de estabilidade. E a direção hidráulica do Sonic passa mais segurança ao motorista – nos outros, é elétrica.


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Encosto de cabeça e cinto de segurança previnem lesões graves em acidentes 

Equipamentos são essenciais para proteger os ocupantes do veículo, mas o uso incorreto pode mais atrapalhar do que ajudar

27 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Desde 2020, os carros fabricados no Brasil são obrigados a ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça para todos os ocupantes. Até então, era comum que o passageiro do meio do banco traseiro viajasse sem a proteção. 

Com a obrigatoriedade, muitos modelos tiveram de ser adaptados. Quando não foi possível – caso do Volkswagen Up –, o carro foi homologado somente para quatro pessoas por um curto período, antes de sair de linha.

Esses componentes são essenciais para a proteção de todos no veículo. O encosto de cabeça, por exemplo, evita ferimentos graves em casos de colisão traseira

“Sua principal função é proteger a coluna cervical quando há o efeito chicote ou whiplash, em inglês”, explica Jairo Lima, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

Riscos de lesões

Os ocupantes dos veículos são rapidamente projetados no instante da colisão. Esse deslocamento faz com que a cabeça e o pescoço sejam jogados subitamente para frente e para trás, podendo provocar sérias lesões na coluna cervical.

“Para minimizar o risco de lesões pelo efeito chicote, recomendam-se o uso adequado do cinto de segurança e o ajuste apropriado do encosto de cabeça”, diz Lima. Não adianta nada ter o equipamento se ele não estiver ajustado de forma correta.

“O movimento brusco da cabeça e do pescoço é capaz de causar danos a ligamentos, tendões e músculos do pescoço”, explica. “Em colisões traseiras mais severas, até mesmo as vértebras cervicais estão sujeitas a graves lesões.”

O posicionamento correto deve ser feito de acordo com a altura do passageiro, de forma a manter o contato constante da cabeça no encosto. Pode-se usar a linha da altura dos olhos como referência.

Estudo da Abramet

Essa proteção só funciona com o uso do cinto de segurança. Sua função principal é restringir os movimentos involuntários causados ao corpo dos ocupantes durante a colisão.

“O cinto de segurança ajuda a manter o passageiro no seu assento, limitando a movimentação de projeção do corpo à frente. Ele conta com o sistema pré-tensionador, que controla os movimentos involuntários do ocupante, complementando a proteção exercida pelo airbag”, destaca o docente.

Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), o uso do equipamento reduz em até 60% o risco de morte e ferimentos graves para passageiros no banco da frente e em até 44% para os do banco traseiro. “Cerca de 50% da eficácia dos cintos de segurança se deve à prevenção da ejeção de ocupantes”, informa um estudo publicado pela entidade.

A pesquisa ressalta a importância do equipamento no banco traseiro. “Não usar o cinto de segurança no banco de trás aumenta em cinco vezes o risco de morte do ocupante do banco da frente”, diz o estudo. “Isso acontece devido à possibilidade de o ocupante do assento traseiro ser arremessado violentamente contra os ocupantes dos bancos dianteiros.”