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Flagra mostra nova geração da Ford Ranger em testes na Argentina
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Flagra mostra nova geração da Ford Ranger em testes na Argentina

Ford Ranger foi fotografada em testes em Buenos Aires (Argentina) e exibe carroceria quase idêntica à utilizada nos mercados da Tailândia e África do Sul

Vagner Aquino, especial para o Jornal do Carro

15 de nov, 2022 · 4 minutos de leitura.

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Ford Ranger
Ford Ranger chegará ao Brasil em 2023, importada da Argentina
Crédito:Motor1 Argentina/Reprodução

A Ford iniciou os testes de estrada com a nova geração da Ranger na Argentina. Tal como contamos aqui no Jornal do Carro há cerca de um ano, a versão mais moderna da picape média será feita no país vizinho a partir de 2023, e virá completamente renovada ao Brasil. O flagra, inclusive, mostra a nova Ranger rodando com pouca camuflagem – os adesivos cobrem apenas parte da dianteira e da traseira, como o logotipo e o nome Ranger na tampa.

Ford Ranger
Motor1 Argentina/Reprodução

Os flagras feitos no fim de semana, em Buenos Aires, capital argentina, foram publicados pelo Motor1 Argentina. Neles, dá para ver que a picape que terá produção em Pacheco vai manter basicamente o mesmo visual revelado em novembro de 2021.

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Ford Ranger
Motor1 Argentina/Reprodução

Ou seja, a nova Ranger terá as mesmas características dos modelos feitos na Tailândia e África do Sul. O visual lembra bastante o das irmãs Maverick e F-150. Assim, tem o estilo mais recente da marca. Destaque para a grade dianteira dividida por uma barra que invade a região dos faróis em formato em “C”. Atrás, as lanternas mudam conforme a versão.



Mecânica

Fruto de um investimento de 580 milhões de dólares (mais de R$ 3 bilhões na conversão direta) na fábrica de Pacheco, a Ranger terá novidades até no sistema de tração. Chamado de “shift-on-the-fly”, permitirá trocar os modos 4×2 e 4×4 por meio de botão. Além disso, a picape terá o inédito modo sob demanda, onde a tração integral é permanente e se ajusta às condições da pista de forma automática, ajustando motor, câmbio e tração.


Motor1 Argentina/Reprodução

Sobre a mecânica, por ora, sabe-se que os atuais motores 2.2 e 3.2 turbodiesel sairão de cena. Em síntese, não atendem às normas de homologação do Brasil – o Proconve L7. Dado importante, afinal, boa parte dos modelos feitos no país vizinho vêm importados de lá.

Isso, em síntese, abre a possibilidade de a nova geração ter motores inéditos. Um deles pode ser o 3.0 V6 turbodiesel, já disponível na F-150. Por fim, têm o 2.0 a diesel (turbo e biturbo) e o 2.3 Ecoboost a gasolina. A marca ainda não confirmou quais configurações chegarão aos mercados da América do Sul. Dessa forma, é possível que a nova Ranger tenha até uma opção híbrida, o que tende se tornar uma exigência do mercado nos próximos anos.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.