Você está lendo...
GM é acusada de adulterar mais de 700 mil picapes a diesel
Notícias

GM é acusada de adulterar mais de 700 mil picapes a diesel

GM teria usado um dispositivo em suas picapes a diesel para enganar os testes de emissões

Redação

26 de mai, 2017 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

Chevrolet-Silverado-2016
Crédito:Picape Chevrolet Silverado e sua versão GMC, a Sierra, teriam motores fraudados. CRÉDITO: GM

Os desdobramentos do dieselgate, caso de fraude de emissões de motores a diesel da Volkswagen em todo o mundo, não param de surgir para outras montadoras. Depois de FCA, Mercedes-Benz, Renault e PSA, agora é a vez da GM ser acusada de usar um dispositivo para fraudar os testes.

Segundo a agência de notícias Bloomberg, mais de 705 mil picapes do grupo GM equipadas com os motores Duramax serão investigadas como parte de um processo que já está correndo na corte federal dos Estados Unidos e que afirma que a montadora teria instalado ao menos três dispositivos em dois modelos, a Chevrolet Silverado HD e a GMC Sierra HD, entre 2011 e 2016.

O processo, que contém 190 páginas, faz referências ao caso da Volkswagen 83 vezes e sugere que o dano causado ao meio ambiente pela General Motors poderia ser maior que o da Volkswagen, já que os motores usados na picapes são de maior capacidade volumétrica que os envolvidos no caso da marca alemã.

Publicidade


Os dispositivos para fraudar as emissões permitiriam as picapes passarem pelos testes, mas que nas estradas e ruas produzissem até cinco vezes mais poluentes que o permitido por lei. Nos Estados Unidos, os limites são estipulados por estado, mas a regra acaba sendo atender aos limites impostos pelo California Air Resources Board (CARB), órgão da Califórnia e tem que os níveis mais rígidos de todo o país.

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.