José Antonio Leme
O Gol Rallye voltou, agora com a atualização estética aplicada no ano passado à quinta geração do Volkswagen. O hatch com apelo visual aventureiro chega às autorizadas por R$ 45.850.
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Além de mudanças nos conjuntos ópticos dianteiro e traseiro, há novos faróis auxiliares com dupla função (neblina e milha), maior altura em relação ao solo – são 28 mm, sendo 23 mm de suspensão e 5 mm das rodas, de 16” – e o nome da versão fixado nas laterais, tampa traseira e grade do motor.
De série o Gol Rallye traz direção hidráulica, ar-condicionado, sensor de estacionamento na traseira, volante ajustável em altura e profundidade, air bags frontais e freios ABS.
Para ficar com cara de modelo off-road, o hatch recebeu apliques de plástico nos para-choques dianteiro e traseiro e nas caixas de roda.
No interior, apenas o revestimento dos bancos é novo. O painel bem acabado tem poucas rebarbas. Já o isolamento acústico não impede que o ruído do motor invada a cabine.
No uso diário, a suspensão elevada faz com que as imperfeições do piso incomodem menos os ocupantes que na versão “normal” do Gol. Em contrapartida, aumentou a rolagem da carroceria em curvas.
Para compensar, a versão Rallye tem pneus de perfil baixo, 195/50, que contradizem a proposta aventureira do carro e da suspensão, mas que oferecem boa aderência.
O motor é o conhecido 1.6 flexível da “família” Gol, que entrega até 104 cv e 15,6 mkgf com apenas etanol no tanque. Fruto de um projeto antigo, é muito ruidoso e uma das opções de 1,6 litro menos potentes do mercado.
O câmbio de cinco velocidades equilibra o conjunto, com a relação de marchas bem definida. A segunda e a terceira transferem boa força para permitir ultrapassagens e retomadas sem sustos que fazem supor que os números de potência e torque sejam maiores.
Novidade na versão, o sistema ECO Comfort ajuda a economizar combustível. Sugere, por meio de textos no painel, que o motorista feche o vidro e não acelere o motor com o veículo parado, por exemplo.
