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Hamilton é proibido de fazer Snapchat
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Hamilton é proibido de fazer Snapchat

Bernie Ecclestone argumentou que o piloto estaria usando indevidamente imagens dos fins de semana da F1

02 de abr, 2016 · 3 minutos de leitura.

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 Hamilton é proibido de fazer Snapchat
Hamilton anunciou seu perfil no Snapchat em outubro de 2015

Piloto de Fórmula 1 mais engajado nas redes sociais, Lewis Hamilton não poderá mais mostrar seu dia a dia nos treinos e corridas da categoria por meio do Snapchat. O piloto foi proibido de mostrar os bastidores da categoria na rede social de vídeos.

A proibição partiu de Bernie Ecclestone, presidente da FOM, que é detentora dos direitos de imagem e comercialização da Fórmula 1. De acordo com ele, Hamilton estaria usando indevidamente as imagens da categoria, sem autorização da FOM.

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No entanto, ele pode continuar postando fotos no Instagram, por exemplo, como fez na sexta-feira, durante as sessões de treinos livres para o GP do Bahrein. Pilotos como o brasileiro Felipe Massa, da Williams, e Nico Rosberg, companheiro de Hamilton na Mercedes, também usam incessantemente a rede social de fotos.

Ecclestone é rigoroso em relação às regras para uso das imagens da Fórmula 1. Teoricamente, é proibido a jornalistas credenciados tirarem fotos no paddock, área atrás dos boxes onde estão localizadas os escritórios das equipes e na qual se desenrola os bastidores do circo, para publicação. Apenas fotógrafos e cinegrafistas, devidamente identificados, estão autorizados a captar imagens.

Porém, com a proliferação dos smartphones e das redes sociais, ficou mais difícil impor essa regra. No paddock, circulam também muitos convidados de equipe, que fotografam a área, os carros e os pilotos, e publicam em redes sociais. Fazer Snapchats no paddock também é bem comum. É de se esperar, portanto, que Ecclestone volte atrás em sua decisão em relação a Hamilton.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.