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Honda e GM fecham parceria para baterias de elétricos
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Honda e GM fecham parceria para baterias de elétricos

A Honda comprará módulos das baterias produzidas pela GM, que poderão ser usadas nos veículos de ambas as empresas nos próximos anos

Redação

08 de jun, 2018 · 4 minutos de leitura.

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Chevrolet Bolt é elétrico produzido pela GM nos Estados Unidos
Crédito:Foto: Rebecca Cook/Reuters
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A Honda e a General Motors anunciaram uma parceria para a produção conjunta de baterias. O intuito é acelerar a produção de veículos elétricos em ambas as empresas. A Honda vai adquirir módulos das novas baterias produzidas pela GM, e ambas poderão usar a tecnologia nos seus próprios carros. O plano é que a nova geração tenha uma densidade de energia maior em uma bateria menor. O carregamento também deve ficar mais rápido. O acordo deve valer para o mercado norte-americano.

“Esse novo acordo com a Honda demonstra ainda mais a capacidade da General Motors de inovar em direção a um portfólio elétrico lucrativo”, disse Mark Reuss, vice-presidente executivo de desenvolvimento global da GM. O chefe de operações automobilísticas da Honda, Takashi Sekiguchi, destacou o aspecto da sustentabilidade. “Além do nosso desenvolvimento e produção conjunta de células combustíveis, a colaboração nos componentes de bateria nos permitirá dar um novo passo em direção à realização de uma sociedade sustentável”, disse ele.

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Modelos com baterias

Hoje, os veículos totalmente elétricos da Honda são o Fit EV e o Clarity Electric. Já a GM tem o Chevrolet Bold EV, e planos de lançar mais veículos do tipo nos próximos anos. Ambas oferecem carros híbridos e híbridos plug-in.

Velhas parceiras

As duas empresas já haviam juntado forças na produção de células combustíveis. Ambas trabalham para torna-las mais baratas. A expectativa é que os veículos desenvolvidos em parceria entre as duas cheguem ao mercado em 2020.

A GM também é parceira da americana Sakti3, que também desenvolve baterias – a empresa fez um investimento de US$ 4,2 mi em 2010. No ano seguinte ao aporte, a Sakti3 foi comprada por US$ 90 mi pela britânica Dyson, que também apostava no desenvolvimento de veículos elétricos. A Honda, por sua vez, faz parte de um consórcio – junto com Toyota e Nissan – que avalia o uso de baterias de estado sólido. Esse tipo pode ter menos necessidades de carregamento.


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