O Latin NCAP testou novamente o Hyundai HB20. Mas, desta vez, a pontuação dada alcançou três estrelas dentre as cinco máximas, mesmo na versão com seis airbags. O órgão independente que realiza os testes de colisão dos veículos à venda na América Latina afirmou que houve uma melhoria no modelo da marca sul-coreana. Isso porque, na linha 2020 com apenas os dois airbags frontais, o HB20 ficou sem estrelas. Por outro lado, agora com seis airbags e controle de estabilidade de série, a segurança do terceiro carro mais vendido do Brasil subiu de patamar.
Nos impactos realizados pelo Latin NCAP, o Hyundai HB20 com seis airbags e ESC obteve 68,30% de proteção para ocupantes adultos. Além disso, apresentou 74,85% de proteção para ocupantes infantis e 34,32% de proteção de pedestres e usuários vulneráveis da estrada. Por fim, o hatch alcançou 65,12% de proteção em assistência à segurança.
Alejandro Furas, secretário-geral do Latin NCAP, afirmou que a decisão da Hyundai de equipar o HB20 com seis airbags de série e ESC é muito positiva. E reflete os resultados igualmente positivos. Mas Furas também sugeriu que o novo HB20 pode obter uma classificação mais alta de cinco estrelas. E recomendou que a Hyundai busque essa meta.
“Esperamos que os fabricantes que ainda não seguiram o exemplo da Hyundai vejam este resultado como um modelo a seguir. Eles devem oferecer equipamentos essenciais de série, como seis airbags, ESC e proteção para pedestres. Bem como buscar uma classificação de cinco estrelas. Afinal, nosso objetivo é tornar a segurança dos veículos acessível a todos os consumidores, sem custos adicionais, como nos mercados desenvolvidos”, pontua Furas.
Seis testes, seis airbags e 3 estrelas
O atual HB20 passou por vários testes. Entre eles, impactos frontal, lateral e contra poste, chicote cervical, proteção de pedestres e o famoso teste do alce, que põe à prova o controle dinâmico. As versões mais completas incluem recursos como frenagem autônoma de emergência, detecção de ponto cego e assistente de permanência em faixa, o que conta pontos.
Mas a principal preocupação com o HB20 concentrou-se no impacto frontal, onde a proteção para o peito do motorista foi insuficiente no teste anterior, enquanto a do passageiro foi adequada. Além disso, a proteção dos joelhos foi considerada insuficiente, e houve instabilidade na estrutura e na área dos pés. No teste de impacto lateral, houve boa proteção para a cabeça, abdômen e pélvis, mas a proteção para o peito foi apenas satisfatória.
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