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Hyundai lança HB20 reestilizado
Avaliação

Hyundai lança HB20 reestilizado

Hatch da marca sul-coreana traz mudanças visuais e melhorias na mecânica

23 de set, 2015 · 5 minutos de leitura.

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 Hyundai lança HB20 reestilizado

Após três anos de mercado, o Hyundai HB20, cujo lançamento mudou o panorama do mercado de compactos no País, recebeu sua primeira reestilização. O hatch feito em Piracicaba (SP), que agora parte de R$ 38.995 (houve aumento de R$ 400), recebeu atualizações de estilo e mecânicas, mas a maioria apenas para as versões mais caras.

Entre os destaques estão a nova identidade visual da marca, que traz grade dianteira hexagonal com moldura cromada, e os para-choques reestilizados. Há ainda pneus “verdes”, que contribuem para a redução do consumo de combustível, novos tecidos, sistema de som com visual atualizado e suspensões recalibradas.

As lanternas com novo grafismo estão disponíveis a partir da versão Comfort Style, cuja tabela parte de R$ 46.345. Para a Premium, com preço inicial de R$ 59.445, tem faróis com LEDs de uso diurno, ar-condicionado digital, retrovisores com rebatimento automático, air bags laterais na dianteira e sistema multimídia com espelhamento de celular.

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Para as versões 1.6, houve atualizações no câmbio e motor. As “antigas” transmissões manual de cinco marchas e automática de quatro foram substituídas por caixas de seis marchas. Os propulsores 1.0 e 1.6 agora têm velas de irídio, que são mais eficientes e duráveis que as convencionais, além de novos pistões e anéis. Os dados de potência e torque não mudaram. Com etanol, o 1.0 entrega 80 cv e 10,2 mkgf; o 1.6 gera até 128 cv e 16,5 mkgf.

Em movimento. Avaliamos a versão 1.6 em circuito misto (cidade e estrada). O ajuste nas suspensões melhorou o comportamento do carro ao reduzir a rolagem de carroceria em curvas e evitar que o amortecedor chegue ao fim do curso e bata quando o HB20 roda em pisos irregulares.

Tanto a versão manual quanto a automática estão mais silenciosas, já que a 120 km/h o motor agora trabalha em rotações mais baixas – nos dois casos, a cerca de 2.800 rpm. Além disso, graças às relações mais curtas, a potência agora é mais bem aproveitada, melhorando as respostas do acelerador.


Alguns velhos pontos negativos do HB20 não foram resolvidos. A direção elétrica é muito leve em velocidades acima de 100 km/h, condição típica em rodovias. É algo que passa certa insegurança ao motorista. Os freios, por sua vez, têm resposta lenta e pouco progressiva, exigindo que o condutor coloque muita força no pedal.

Por dentro, além do acabamento agradável e com todos os comandos à mão, a posição de dirigir é fácil de encontrar. Há ajustes de altura para banco e volante, que também pode ter a profundidade alterada.



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