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IPI: BMW e JAC poderão ter regime diferente
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IPI: BMW e JAC poderão ter regime diferente

Ministro Fernando Pimentel disse que até o fim do ano o governo adotará regimes alternativos para atender as empresas que embora não estejam ainda instaladas no Brasil, assumiram compromissos de fazer investimentos no País

18 de out, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 IPI: BMW e JAC poderão ter regime diferente

Tânia Monteiro, enviada especial/O Estado de S. Paulo

Pretória, 18 – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse que até o fim do ano o governo adotará regimes alternativos para atender as empresas que embora não estejam ainda instaladas no Brasil, assumiram compromissos de fazer investimentos no País. Pimentel, que está em Pretória, África do Sul, acompanhando a presidente Dilma Rousseff em viagem oficial, disse que não podia antecipar as medidas, mas confirmou que a chinesa JAC e a alemã BMW apresentaram ao Ministério propostas de instalação de fábricas no Brasil e pediram que o governo adotasse medidas para que não tivessem que pagar o aumento de 30 pontos porcentuais no IPI.

Série 1 é um dos cotados para ser produzido no País. Foto: BMW/Divulgação

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O ministro admitiu que diante de projetos concretos, o governo pode flexibilizar o IPI. “Temos de trabalhar com o Ministério da Fazenda e ver o que é possível fazer para contemplar o que as empresas estão pedindo. É possível um regime diferenciado para essas empresas. Acho que devemos estudar um regime alternativo para quem está querendo vir para o Brasil e está assumindo compromissos. Porque são montadoras sérias que estão garantindo investimentos no Brasil”, disse.

Pimentel assegurou, no entanto que as medidas que já foram adotadas não serão alteradas. “O que adotamos está adotado e vai ficar. Não muda. Mas para quem vem se instalar existe a disposição do governo de estudar um regime alternativo. Para quem quer simplesmente importar não vai ter mudança nenhuma”, disse.

O ministro afirmou também que já viu os dois projetos da BMW e da JAC e que acredita que elas poderão se enquadrar no sistema de regime diferenciado que o governo está estudando. “Já vi, elas podem se enquadrar e vão se enquadrar”.


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