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Jaguar vai voltar às pistas, mas com antigos
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Jaguar vai voltar às pistas, mas com antigos

A Jaguar vai voltar às corridas, mas de forma peculiar. Em vez de investir em competições como a Fórmula 1, por exemplo, a marca inglesa criou uma divisão para participar de eventos de carros antigos: a Jaguar Heritage Racing, com os clássicos C-Type...

15 de mar, 2012 · 3 minutos de leitura.

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 Jaguar vai voltar às pistas, mas com antigos

A Jaguar vai voltar às corridas, mas de forma bem peculiar. Em vez de investir em competições como a Fórmula 1, por exemplo, a marca inglesa criou uma divisão para participar de eventos de carros antigos: a Jaguar Heritage Racing.

Foto: Jaguar/Divulgação

Os carros serão os clássicos C-Type e D-Type, vitoriosos na 24 Horas de Le Mans nos anos 50. Foram cinco conquistas, duas com o C (1951 e 1953) e três com o D, de 1955 a 1957.

A primeira prova da nova equipe será a edição deste ano da Mille Miglia, considerada a “corrida mais bela do mundo”, na Itália, de 17 a 20 de maio. O percurso vai de Brescia a Roma e de volta ao ponto de partida.

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Entre os dias 10 e 12 de agosto, a Jaguar Heritage Racing participará do AVD Nürburgring Oldtimer Grand Prix, na Alemanha. Para as provas serão usadas as duas configurações do circuito: a moderna, com 4,6 quilômetros, e a completa, de quase 21 quilômetros, que o faz ser considerado um dos mais difíceis do mundo. A equipe também estará no festival de Goodwood, na Inglaterra, em setembro.

Assista ao vídeo da Jaguar Heritage Racing:


Fórmula 1
A Jaguar esteve na Fórmula 1, de 2000 a 2004. A Ford, sua antiga controladora (agora a dona é a indiana Tata), comprou a equipe Stewart, do tricampeão Jackie Stewart. Sem resultados expressivos, foi vendida para a Red Bull.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.