Depois de nove anos, a HPE Automotores encerrou a produção do jipinho 4×4 Suzuki Jimny na fábrica de Catalão, em Goiás. O pequeno utilitário da marca japonesa era feito no País desde 2013, incialmente com produção em Itumbiara (GO). A unidade foi inaugurada naquele ano, mas durou pouco e acabou logo dois anos depois, em 2015. Desde então, o Jimny passou a ser montado em Catalão, na mesma fábrica onde são feitos os modelos da Mitsubishi Motors.
Como antecipado pelo Jornal do Carro, o fim da produção já era esperado desde o começo deste ano. Afinal, a fabricante teria de fazer um pesado investimento para manter o modelo em linha dentro dos novos limites de emissões do Proconve L7. Entretanto, como não há volume que justifique a atualização, a velha geração se despede. Mas o jipe continua no mercado, disponível na atual geração, chamada de Jimny Sierra.
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Esta, inclusive, ganhou recentemente uma nova série especial, que vem importada do Japão. Esta quarta geração está prestes a receber um facelift já em 2023. No site oficial da marca, o Jimny Sierra está disponível a partir de R$ 156.990 e alcança os R$ 179.990.
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Últimas unidades do Jimny
O velho Suzuki Jimny que sai de linha surgiu em 1997. A última versão vinha com um motor 1.3 DHOC a gasolina de 85 cv e 11,2 mkgf de torque. O câmbio era o manual de cinco marchas. Quem quiser um dos últimos exemplares do jipinho terá que se apressar, pois eles já chegaram na rede autorizada. Segundo o site, o modelo de entrada 4Work tem preço de R$ 111.990. Já a versão intermediária 4All custa R$ 115.990. Por fim, a topo de linha chega aos R$ 126 mil.
Suzuki vai renovar portfólio brasileiro
Em julho, a japonesa retirou os modelos S-Cross e Vitara silenciosamente do site oficial. O motivo é que a Suzuki vai renovar a sua gama de modelos no mercado brasileiro. A fabricante ainda não informou quais modelos estão nos planos, mas confirmou novas tecnologias. No entanto, embora não tenhamos nenhuma dica, é certo que um dos lançamentos será a nova geração do S-Cross, que já está à venda na Europa e na Ásia.
O crossover passou por renovação recente e ganhou versão híbrida leve de 48 Volts com motor 1.4 Boosterjet de 127 cv de potência e 23,8 mkgf de torque. Além dele, o crossover ganhou uma reestilização completa e parece mais robusto, mesmo sem crescer de tamanho. Além disso, também ganhou recursos como, por exemplo, controle de cruzeiro adaptativo, alerta de ponto cego e reconhecimento de placas de trânsito. Ou seja, pode ser competitivo por aqui.
Além dele, o Brasil pode esperar pelo novo Grand Vitara, sucessor do Vitara, que foi revelado na Índia. O SUV voltou em versão moderna e eletrificada, feito sobre plataforma desenvolvida com a Toyota, que também apresentou o seu modelo, chamado de Urban Cruiser Hyryder. Portanto, pode ser uma boa alternativa para a renovação da marca no País.