Em 2022, o Jornal do Carro fez uma press trip a bordo do Kia EV6. Na ocasião, fomos de Itu (no interior de São Paulo) até a cidade de Montevidéu, no Uruguai, a bordo do veículo elétrico. À época, a ideia da marca era oferecer o modelo no Brasil no ano seguinte. Mas, até agora, nada. É tanto que o carro já até mudou lá fora. O crossover acaba de ganhar facelift e mais capacidade para as baterias.
Lançado em 2021, o Kia EV6 ganhou visual ainda mais futurista. Os faróis, agora, se assemelham às formas dos irmãos da linha EV, como o EV9, por exemplo. E se o EV6 convencional já é diferentão, o EV6 GT-Line vai além. Nele, destaque para a barra de LEDs frontal, que fica na base da grade e liga os dois faróis. Em ambas as variantes, os para-choques foram atualizados.
Nas laterais, apenas novas rodas de liga leve (com opções de 19 e 20 polegadas). E, na parte de trás, nada muda. Continua a enorme lanterna que vai de uma ponta a outra, em duas partes.
Assim como o exterior, o modelo também não muda tanto assim por dentro. São novos, o volante de três raios e, no caso das telas (quadro de instrumentos e central multimídia se integram à mesma peça), apenas uma moldura diferente. Na lista, a Kia adicionou sistema de autenticação de impressão digital (para dar partida no veículo sem a chave), head up display (12″) e espelho retrovisor digital.
Para melhorar o entretenimento a bordo, o modelo, que agora tem espelhamento Android Auto e Apple CarPlay sem fio, recebeu novas funções de conectividade e atualizações do sistema. Tudo pelo ar (over-the-air, vulgo OTA). O sistema de navegação tem realidade aumentada.
Segurança
Para mais segurança, o modelo recebe airbags laterais na segunda fileira de bancos e reforço nas colunas C. De acordo com a marca sul-coreana, os motores elétricos estão mais silenciosos, o que melhora o conforto ao dirigir. Isso, aliás, também é mérito do ajuste nos amortecedores. O isolamento acústico também ganhou reforço.
Na hora de se locomover, mais autonomia. Afinal, a bateria ficou maior e pulou de 77,4 kWh para 84 kWh. Com isso, as versões de tração traseira têm autonomia de 494 km (antes, 475 km). A potência é de 225 cv, e o torque, de 35 mkgf. Já as opções com dois motores têm, respectivamente, 320 cv e 60,5 mkgf.
A fabricante informa que a recarga entre 10% e 80% dura apenas 18 minutos. Mas a potência do carregador precisa ser forte: 350 quilowatts.
O novato deve chegar às lojas da Coreia do Sul em junho. Os preços partem de 55,4 milhões de won coreanos (quase R$ 209 mil, na conversão direta). Entretanto, para o Brasil, ainda não saiu da promessa.
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