Vagner Aquino, especial para o Estadão

16/02/2024 - 6 minutos de leitura.

Kwid E-Tech elétrico ou flex: diferença de preço é de R$ 20.000

Apesar da pequena diferença de valores, Kwid E-Tech difere da versão topo de linha a combustão em mecânica, consumo e visual

Hatch elétrico da Renault baixou de R$ 149.990 para R$ 99.990; Kwid Outsider 1.0 flex sai por R$ 78.430 Crédito: Diogo de Oliveira/Estadão

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Embora a informação não conste no campo “monte o seu” do site voltado ao consumidor, a Renault baixou o preço do Kwid E-Tech. Agora, o hatch elétrico caiu de R$ 149.990 para R$ 99.990 – redução de R$ 50 mil. Mesmo que momentaneamente, nota-se uma diferença mínima para o modelo flex, que custa R$ 78.430 na versão topo de linha Outsider e é feito em São José dos Pinhais, no Paraná. Vale lembrar que o elétrico vem da China e, até janeiro deste ano, estava livre de taxa de importação. Isso mostra que há margem para o modelo.


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Se quando chegou ao Brasil, em 2022, o Kwid E-Tech valia duas vezes o Kwid flex, agora, essa diferença é de exatos R$ 21.560. Não chega a ser um valor irrisório, mas seria impensável há cerca de dois ou três anos. Diante disso, é inevitável questionar: qual dos dois é a melhor opção?

Grade dianteira é uma das principais diferenças em relação ao modelo elétrico (Renault/Divulgação)
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A princípio, há algumas boas diferenças entre o Kwid elétrico e o flex. A começar pelo câmbio, que é automático no E-Tech, enquanto o modelo com motor 1.0 de três cilindros vem somente com a transmissão manual de cinco marchas. Outra grande vantagem do elétrico é o consumo de combustível, principalmente, quando se pensa em uso urbano.

Consumo medido pelo Inmetro

Enquanto o modelo movido pelo motor elétrico de 48 kW (65 cv) e 11,5 mkgf alimentado por bateria de íons de lítio de 27 kWh gasta o equivalente a 52,7 km/l na cidade e 39,6 km/l na estrada, o hatch de motor 1.0 flex com 12V, 71 cv e 10 mkgf de torque não passa de 15,7 km/l – sua como melhor média, com gasolina, na estrada.

Entretanto, cabe lembrar que o Inmetro leva em conta a média de consumo energético em MJ/km (megajoules por quilômetro). Quanto menor o número, mais eficiente é o veículo. Assim, é aplicada a média do rendimento considerando os dois combustíveis, etanol e gasolina, em ciclos urbano e rodoviário. Desse modo, enquanto o modelo movido a combustível crava 1,36 MJ/km, o elétrico marca 0,44 MJ/km.


Tamanho e espaço seguem iguais em ambas as versões (DIOGO DE OLIVEIRA/ESTADÃO)

Autonomia é melhor com combustível

Em relação a autonomia, ponto para o modelo a combustão. Afinal, enquanto o flex tem alcance estimado de 420 km, o Kwid elétrico roda apenas 185 km com uma carga, de acordo com as medições do Inmetro, válidas no Brasil. Já em relação ao desempenho, o elétrico sai na frente por conta do torque imediato e ausência de ruídos e vibrações – bastante presentes no modelo flex, diga-se.

Lista de equipamentos é quase igual

A lista de equipamentos difere pouco em ambos. A princípio, enquanto o modelo elétrico tem seis airbags, o modelo a combustão tem quatro. No entanto, ambos têm direção elétrica, ar-condicionado, assistente de partida em rampas, central multimídia e câmera de ré. O Kwid E-Tech se destaca pelo sistema que emite sinal sonoro e, assim, alerta pedestres (funciona em velocidade abaixo de 30 km/h) e pelo modo Eco. Não justifica, afinal, por R$ 20 mil extras, poderia oferecer mais.


Além de ter praticamente a mesma lista de equipamentos e autonomia menor, o Kwid elétrico não traz qualquer espaço extra. Essa, aliás, é a principal reclamação do público em relação ao Kwid. As (leves) diferenças são apenas visuais, com destaque para grades e rodas.

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