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Mitsubishi vai revelar em breve planos com SUV compacto XForce
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Mitsubishi vai revelar em breve planos com SUV compacto XForce

Para aumentar vendas, Mitsubishi aposta em transformação com ampliação de portfólio e mais publicidade; importação do XForce está prevista

Vagner Aquino, especial para o Estadão

14 de fev, 2024 · 5 minutos de leitura.

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Mitsubishi
Mitsubishi XForce chegará para substituir o Outlander Sport (antigo ASX)
Crédito:Mitsubishi/Divulgação

Depois de entender que seu baixo volume de vendas se deve, em partes, à ausência de novas opções de SUVs e à baixa publicidade, a Mitsubishi decidiu tomar medidas. Neste ano, a fabricante aumentará suas ações comerciais em 15% e, desse modo, quer vendas 5% maiores. Um novo plano de produtos para o mercado mundial nos próximos 5 a 7 anos será anunciado em breve. E isso, a propósito, inclui o futuro do SUV XForce.



Durante conversa com a Auto News, o chefe da Mitsubishi América do Norte, Mark Chapfin, descreveu 2024 como uma plataforma para a próxima fase de transformação da Mitsubishi. Para ele, que ainda não revela detalhes, “o produto é a chave para promover a aceleração da transformação da marca”.

Mitsubishi Xforce
Modelo foi flagrado na Malásia e deverá ser importado ao Brasil (Paultan/Reprodução)

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Um desses pontos de transformação, certamente, tem base no SUV XForce. Lançado em agosto de 2023 pela Mitsubishi na Indonésia e flagrado na Malásia na última semana, o modelo – que chegou para substituir o Outlander Sport (antigo ASX) – atuará além das fronteiras do sudeste asiático e, portanto, deve chegar também às Américas. Menor que o Eclipse Cross, o SUV, no Brasil, por exemplo, rivalizará com Hyundai Creta, Nissan Kicks e companhia. A previsão de estreia local fica para o ano que vem.

Ainda não há informações sobre a mecânica que o modelo usará fora da Ásia. Entretanto, de início, deve se manter com o mesmo 1.5 a gasolina de 106 cv e 14,4 mkgf oferecido por lá. O câmbio automático do tipo CVT também permanecerá em cena em mercados como Brasil e Estados Unidos.

Mitsubishi Xforce
Lanternas traseiras (de LEDs) invadem a tampa do porta-malas, de 351 litros (Mitsubishi/Divulgação)

Em detalhes

Em medidas, são 4,39 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,66 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. Já a altura em relação ao solo é de 22,5 centímetros. Ângulos de entrada e de saída têm, respectivamente, 21° e 20,5°.

Em termos de design, o modelo tem visual parecido com o do conceito XFC, com faróis e lanternas em formato de “T” e grade dianteira com elementos tridimensionais. Além disso, detalhes como as linhas esculpidas na dianteira deixam o visual robusto, apoiado pelo para-choque, bem como pelos para-lamas. Por fim, as rodas de liga leve têm 18 polegadas.

Mitsubishi Xforce
Peça única ostenta central multimídia e tela central (Mitsubishi/Divulgação)

Por dentro, o XForce traz telas integradas levemente curvadas para o motorista, com painel de instrumentos de 8″ e central multimídia com 12,3″. Tem tecido “mélange” no acabamento interior, cujo destaque é a resistência a manchas. Entre os equipamentos, tem carregador de celular por indução, entradas USB e USB-C, sistema Dynamic Sound (da Yamaha) com oito alto-falantes, ar-condicionado digital de duas zonas e recursos de assistência ao motorista. Dentre eles: alerta de colisão frontal, frenagem de emergência, câmera de ré, controle de cruzeiro adaptativo e monitor de ponto cego.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.