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Lanchas clássicas no Anhembi
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Lanchas clássicas no Anhembi

A segunda edição do Salão Internacional dos Veículos Antigos terá uma área exclusiva para a exposição de embarcações, a maioria das décadas de 40 a 70. Serão cerca de 20 embarcações, das categorias passeio, esporte e tradicional

18 de out, 2012 · 4 minutos de leitura.

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 Lanchas clássicas no Anhembi

A segunda edição do Salão Internacional dos Veículos Antigos (Siva), que acontece de 22 a 25 de novembro, no Anhembi, zona norte da capital, terá uma área exclusiva para a exposição de lanchas clássicas, a maioria das décadas de 40 a 70. Serão cerca de 20 embarcações, que se enquadram nas categorias passeio, esporte e tradicional, para todos os gostos e idades.

O administrador de empresas Frederico Paim, de 44 anos, é um dos colecionadores que levará suas lanchas para o evento. Proprietário de uma empresa de exportação de churrasqueiras, ele coleciona barcos desde 2008 e diz que os brasileiros estão valorizando e tendo cada vez mais interesse em objetos antigos. Os preços de suas embarcações variam de R$ 40.000 a R$ 300.000.

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Entre os destaques está a Tempo Boat Special, que, segundo ele, pode ser comparada à Ferrari usada por Ayrton Senna. A lancha, ano 1976, atinge velocidade de 200km/h, e fez do holandês Cees Van der Velden campeão de Fórmula 1 Motonáutica por sete vezes. Tem 19 pés, motor Mercury V6 de popa, e é uma versão Racing, considerada o verdadeiro “Flying Dutchman”.

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Praticante de esportes náuticos, como Vela e Rali, Frederico já cruzou o oceano e tem paixão por barcos desde pequeno. “Eu sempre convivi com muitos barcos e passei a estudá-los, desde os anos 70. Não vejo ser um colecionador como algo materialista, mas, sim, um guardião dessas relíquias, que quase sempre eram abandonadas porque seus donos não pagavam impostos, não tinham como mantê-las ou morriam. Então comecei a fazer o resgate e restaurá-las. É um caso de amor e inteligência.”

O colecionador está empolgado com o Siva, pois acredita que o evento ajudará a resgatar sonhos e motivar as pessoas a cultivar o antigomobilismo, além de incentivar “transplantes de corações” de carros para barcos, afinal, os motores dos barcos são os mesmos dos carros, como Dodge e Galaxy, entre outros.

Ele concorda com um ditado americano que diz que a diferença entre homens e meninos é o preço dos seus brinquedos.


Serviço
Evento: Salão Internacional de Veículos Antigos
Data: 22 a 25 de novembro
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi – Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana
Ingresso: a partir de R$ 15
Site: www.salaodeantigos.com.br

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.