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Land Rover Velar Plug-in Hybrid faz 45 km/l e tem preço de R$ 625 mil
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Land Rover Velar Plug-in Hybrid faz 45 km/l e tem preço de R$ 625 mil

SUV intermediário da linha Range Rover, Land Rover Velar agora pode ser ligado em tomada e estará disponível já no início do ano que vem

João Del Arco, Especial para o Jornal do Carro

16 de dez, 2022 · 3 minutos de leitura.

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consumo
Externamente, o Velar 2023 segue praticamente inalterado
Crédito:Land Rover/divulgação

A Land Rover acaba de anunciar novidades para o Velar no Brasil. O SUV intermediário da gama Range Rover chega ao País levemente renovado, com entregas logo no início de 2023. A principal novidade é a inédita versão híbrida plug-in, que recarrega em tomadas. Além dela, a opção híbrida leve com motor de seis cilindros continua disponível.

Serão duas versões com opção de carregamento externo da bateria e uma híbrida leve. A primeira é a R-Dynamic S P404, por R$ 624.900. Em seguida vem a R-Dynamic HSE P404, por R$ 653.150. E no topo está a R-Dynamic HSE P340, por R$ 681.950. Nas versões plug-in (P404) o motor é um 2.0 turbo de quatro cilindros a gasolina com outro elétrico.



Um Land Rover que faz 45 km/l

Velar
Land Rover/divulgação

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O conjunto híbrido gera 404 cv de potência e 65,2 mkgf de torque combinado. Segundo a fabricante, o Velar P404 acelera de zero a 100 km/h em 5,4 segundos. O modelo é capaz de rodar até 53 km em modo apenas elétrico (ciclo WLTP). O consumo, aliás, é de impressionantes 45 km/l, segundo a Land Rover. Vale lembrar que o Velar tem mais de 2,2 toneladas.

Por fim, a versão topo de linha P340 mantém o 3.0 turbo de seis cilindros com 340 cv e 48,9 mkgf de torque máximo. Neste caso, o auxílio vem do sistema de 48V que auxilia o carro em momentos específicos, sem a possibilidade de condução elétrica.

Velar
Land Rover/divulgação

Com um aumento médio de preço na casa dos R$ 80 mil em relação à linha 2022, o Range Rover Velar 2023 agora tem acabamento com detalhes em preto brilhante no exterior, teto solar panorâmico e sistema de telas TFT com Head-Up display, bem como tecnologias de auxílio à condução. Trata-se do sistema InControl Telematics. O dispositivo oferece assistência rodoviária, bem como serviços de emergência por meio de botões na cabine.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”