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Land Rover nacional continua em testes
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Land Rover nacional continua em testes

Nova geração do Freelander, vista na Europa, será feita aqui e pode virar um "baby" Discovery

15 de fev, 2014 · 3 minutos de leitura.

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 Land Rover nacional continua em testes
Novo Land Rover Freelander em testes

A Land Rover trabalha a todo vapor na terceira geração do Freelander, o menor jipinho da marca. Uma unidade do modelo foi flagrada na Suécia, ainda sob forte camuflagem. Esse carro será o primeiro modelo a sair da fábrica da Land Rover em Itatiaia, no Sul Fluminense. A unidade fabril começa a ser construída esse ano, deverá ficar pronta apenas em 2016 e é parte dos R$ 750 milhões investidos pela Jaguar Land Rover no Brasil.

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O próximo Freelander usará a plataforma LR-MS do Range Rover Evoque, mas deverá ter mais espaço interno, um dos problemas do modelo atual. Além disso, a nova base, feita em aço de alta resistência, servirá para baixar o peso do utilitário, hoje na casa dos 1.700 kg. Ele também terá partes como teto e capô em alumínio.


Há ainda rumores indicando que o Freelander será incorporado à linha Discovery, como um modelo de entrada. Com isso, o nome usado desde o lançamento do carro, em 1997, deve ser descontinuado. O novo modelo terá entre-eixos maior que o do Evoque e até uma possível versão com sete lugares. O visual também deve seguir as linhas do menor Range Rover, com faróis afilados e lanternas traseiras pequenas, mas com um ar mais rústico.

Como no modelo atual, o substituto do Freelander terá opção de tração apenas dianteira nas versões mais básicas e com foco na economia de combustível e menor emissão de poluentes – em conjunto com os novos motores quatro cilindros diesel e gasoliona da nova gama Hotfire, já em produção na Inglaterra. O carro deverá chegar às ruas européias até o início de 2015.


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Oficina Mobilidade

Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.