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Lanterna quebrada, para-choque batido: pode rodar com carro avariado?
Legislação

Lanterna quebrada, para-choque batido: pode rodar com carro avariado?

Vai viajar? Então verifique itens importantes no seu carro; pneus, lanternas e até mesmo lataria danificada podem gerar problemas na estrada

Rodrigo Tavares, especial para o Jornal do Carro

09 de fev, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Veículo em mau estado de conservação pode acarretar problemas
Crédito:Arquivo/Reprodução

O carnaval já está rolando, e pegar a estrada para curtir o feriado é uma excelente ideia. Entretanto, se seu veículo não estiver em boas condições, isso pode ser um problema, e pode atrasar ou até acabar com a viagem. Pensando nisso, o Jornal do Carro foi atrás da resposta: é possível andar com alguns itens do carro em mau estado ou mesmo com avariado?

De maneira geral, depende. Alguns itens essenciais como pneus e lanternas precisam estar em boas condições, ou podem, além de aumentar as chances de ser parado numa blitz, causar sérios problemas à segurança. Muito além de uma multa, em alguns casos, a avaria pode resultar em fatalidades.



Carro com avarias ou má conservação pode resultar em problemas

Rodrigo Tavares/Especial para o Jornal do Carro
O conjunto ótico quebrado ou faltante configura como má conservação, e gera multa (Rodrigo Tavares/Especial para o Jornal do Carro)

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Antes de tudo, é importante saber o que configura um veículo em mau estado de conservação. Características específicas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) definem um veículo com má conservação, e podem resultar em multa, no valor de R$ 195,23, bem como 5 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). São eles:

  • Lataria danificada: sinais visíveis de corrosão; portas presas por arames ou mesmo um para-choque solto; 
  • Defeitos no interior do veículo: bancos soltos; ausência de cintos de segurança e volante com defeito;
  • Para-brisa: Trincas na área de visão do condutor e com mais de 10 cm de comprimento; máximo de dois danos e fratura circular de mais de 4 cm;
  • Pneus carecas: mesmo que o veículo em si esteja em ordem, de nada adianta se os pneus não estejam. Pneus com sulcos com menos de 1,6 mm de profundidade já podem render problemas em caso de blitz, por exemplo.

O veículo em mau estado de conservação também pode acabar retido pela autoridade de trânsito, e levado para um pátio credenciado do Detran do estado em questão. Por isso, é importante estar atento a esses fatores antes de pegar a estrada, e evitar dores de cabeça. Para ajudar na questão do que verificar antes de viajar neste carnaval, fizemos uma lista do que você deve conferir antes de sair, confira!

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.