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Licenciamento de carro com placa final 0 termina no sábado, 31
Legislação

Licenciamento de carro com placa final 0 termina no sábado, 31

Prazo para realizar o licenciamento de veículos com placas de final zero em SP termina no sábado e regularização pode ser feita de forma online

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

26 de dez, 2022 · 5 minutos de leitura.

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Taxa para realizar o licenciamento sofreu ajuste de 7,1% em 2023
Crédito:Werther Santana/Estadão

Os proprietários de veículos com placa de final 0 registrados em São Paulo devem ficar atentos. Afinal, o prazo para realização do licenciamento obrigatório de 2022 termina no próximo sábado, dia 31. Apenas assim é possível emitir o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV). São Paulo é o Estado com a maior frota do Brasil. Ou seja, de cerca de 32 milhões de veículos.  

O licenciamento pode ser feito de maneira 100% online, pelo sistema bancário ou aplicativos como Poupatempo Digital, Detran.SP e Carteira Digital de Trânsito (CDT) nas plataformas Android e iOS. Nesse caso, o motorista pode salvar o documento diretamente no celular. Vale lembrar que é necessário pagar a taxa anual de R$ 144,86. Além disso, assim como ocorreu em 2021 não há cobrança do DPVAT.

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Detran.SP/Divulgação

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Como fazer

O número do Renavan é necessário para fazer o licenciamento online. Ele está na na parte superior do documento do veículo. Assim, o proprietário pode pagar a taxa nos sites, em aplicativos e nos caixas eletrônicos de bancos conveniados. Em São Paulo, são eles: Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú e Caixa Econômica Federal. As casas lotéricas também recebem o imposto. Além disso, é importante lembrar que para licenciar o veículo é necessário que não haja débitos em aberto. Ou seja, o carro não pode ter pendências como IPVA, multas e licenciamento de outros anos atrasado.

Por fim, o documento digital fica disponível para download nos portais do Poupatempo, Detran.SP e Denatran, além de aplicativos. Dá para salvar o documento no celular ou imprimir a via em papel.

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Vagner Aquino/Jornal do Carro

Consequências

Conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), deixar de licenciar o veículo é uma infração gravíssima. Como resultado, o proprietário flagrado fica sujeito à multa de R$ 293,47 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, se for parado em uma bliz o veículo será apreendido e levado a um pátio do Detran. Portanto, isso gera cobrança para a remoção mais taxa diária. Por fim, sem que haja a regularização o CRLV fica bloqueado. E o carro, portanto, passa a ser proibido de circular.



O que mais impede a regularização

Como adiantado pelo Jornal do Carro, além de atraso em taxas e multas, o que também impede o licenciamento do veículo é o bloqueio judicial. Assim, caso haja alguma dívida sendo cobrada na Justiça, por exemplo, carro pode ser confiscado. Ou seja, bens que estejam em nome do devedor ficam proibidos de circular e de serem vendidos.

A ausência de transferência do veículo também impede o licenciamento. Dessa forma, quem comprou veículo e não realizou a transferência de propriedade, tem o licenciamento barrado. Nesse caso, é possível transferir o documento de forma digital pelo aplicativo da CDT. Veja como fazer.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.