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Lifan divulga seus preços pós-IPI
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Lifan divulga seus preços pós-IPI

Reajuste foi, em média, de R$ 4 mil para o X60, enquanto 530 manteve os valores de dezembro

21 de jan, 2015 · 2 minutos de leitura.

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 Lifan divulga seus preços pós-IPI
X60 é equipado com motor 1.8 de 128 cv

A chinesa Lifan divulgou sua tabela de preços para o mês de janeiro. Para o jipinho X60, equipado com motor 1.8 de 128 cv, o reajuste foi de R$ 4 mil, passando de R$ 55.990 para R$ 59.990 na versão Talent, e de R$ 3.740 para a VIP, que foi de R$ 59.250 para R$ 62.990.

Já o utilitário Foison 1.3, com 85 cv de potência, custa agora R$ 35.490, aumento de R$ 500 em relação a dezembro. O sedã compacto 530, dotado de um motor 1.5 que rende 103 cv, mantém os preços do ano passado: R$ 38.990 para a versão de entrada e R$ 40.990 para a Talent.

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Vendas. O Lifan X60 ganhou o posto de veículo chinês mais vendido no mercado brasileiro em 2014. O utilitário-esportivo registrou a venda de 4.586 unidades de janeiro a dezembro do ano passado, contra 2.516 unidades do Chery Tiggo, seu principal concorrente. O Tiggo, porém, passará a ser produzido no Brasil, na planta de Jacareí, interior de São Paulo, onde já é fabricado o Celer, e essa mudança poderá ajudá-lo na disputa com seu rival.

O desempenho comercial do X60 somado às vendas do minitruck Foison e do 530 resultou no crescimento de 136,5% nas vendas da Lifan, com o total de 5.355 unidades vendidas no acumulado de 2014, contra 2.264 carros vendidos em 2013.



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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”