A Lotus pode perder o investimento da Proton, sua proprietária desde 2011. A empresa controladora das duas marcas, a DRM-Hicom, enfrenta dificuldades financeiras e pode vender ambas para levantar fundos para sua recuperação.
O negócio é uma tentativa para salvar a malaia Proton, mas pode deixar a Lotus à própria sorte. Além da venda, a Proton tenta parcerias com cerca de 20 marcas para manter a fabricante funcionando. Suzuki, Renault e Peugeot confirmaram que trabalham numa resposta à Proton, mas não falaram sobre que decisão será tomada. A ajuda de US$ 365 milhões (quase R$ 1,2 bilhão) do governo da Malásia também pode ser crucial para a Proton superar a crise.
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Se isso se concretizar, a Lotus pode voltar à fase de penúria financeira encarada antes da compra pela DRM-Hicom. A venda da marca inglesa também pode comprometer seriamente o desenvolvimento de novos produtos, que incluem uma nova geração do esportivo Elise.