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Mercedes-Benz Classe E perua vira ‘jipão’ 4×4
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Mercedes-Benz Classe E perua vira ‘jipão’ 4×4

Engenheiro da Mercedes-Benz cria 4x4 a partir da perua do Classe E All-Terrain

Redação

21 de jul, 2017 · 2 minutos de leitura.

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Mercedes Classe E All-Terrain 4x4²
Crédito:

A Mercedes-Benz, em geral, é uma empresa “careta”, mas seus engenheiros tem algumas ideias bem loucas e que terminam em produtos bem legais – a maioria ligada ao mundo off-road, como o G63 6×6, que tem três eixos, ou o G500 4×4².

Agora, um engenheiro da companhia, Jurgen Eberle, transformou sua Classe E All-Terrain, a versão aventureira da perua grande, em um verdadeiro fora de estrada ao substituir os eixos originais por eixos com portal, no qual o diferencial fica acima da linha das rodas, e batizou o modelo de E-Classe All Terrain 4×4².

Com isso, ele conseguiu uma aumentar a altura de rodagem do Mercedes em 40 centímetros. Para completar o conjunto, foram instaladas rodas de Classe G com pneus de 31 polegadas que aumentaram a bitola do carro em 20 centímetros.

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O modelo é movido por um motor V6 3.5 turbo, a gasolina, que rende 328 cv. Mas diferentemente das outras criações off-road da marca, baseadas no Classe G, esse carro não tem uma caixa de transmissão reduzida ou diferenciais blocantes, reduzindo suas capacidades off-road.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.