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Mercedes quer ser um mito da Fórmula 1
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Mercedes quer ser um mito da Fórmula 1

Chefe de todas as atividades ligadas ao automobilismo da montadora, o alemão Norbert Haug está em São Paulo para o GP do Brasil, que será disputado hoje. Ele nos concedeu entrevista, na qual fala sobre as metas da Mercedes na principal categoria do...

27 de nov, 2011 · 5 minutos de leitura.

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 Mercedes quer ser um mito da Fórmula 1

(Foto: Caren Firouz/Reuters)

RAFAELA BORGES

Ter uma identificação com a Fórmula 1 tão forte quanto a da Ferrari é uma meta da Mercedes-Benz. À frente do sonho está o alemão Norbert Haug, chefe das atividades ligadas ao automobilismo da fabricante. No fim de 2009, a Mercedes comprou a então campeã Brawn GP para ter equipe própria. Manteve Ross Brawn na chefia do time e trouxe o heptacampeão Michael Schumacher, que estava aposentado das pistas desde 2006. Com essa dupla, Haug acredita que em breve vencerá o campeonato. O dirigente, que está em São Paulo para o GP do Brasil, a ser disputado hoje, nos concedeu esta entrevista.

Qual é a meta da equipe Mercedes na Fórmula 1?
Ser a principal força e disputar o título. Mas isso não vem de uma hora para a outra. A atual campeã (Red Bull) demorou cinco anos para chegar onde chegou. Nós estamos há dois na F-1. Processo tem de ser feito passo a passo.

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Que papéis têm Schumacher e Nico Rosberg na equipe?
Schumacher é o mais experiente e bem sucedido piloto da história, além de um ser humano incrível. Ele começou a correr conosco (participando de programa para jovens pilotos da Mercedes) e agora quer nos retribuir. Com sua ajuda, levaremos três ou quatro anos para chegarmos ao título. O Nico é um dos mais rápidos e está aprendendo muito com o Michael.

E qual é a importância da F-1 para a marca Mercedes?
O primeiro carro da Mercedes-Benz foi de corrida e nós temos uma história muito forte no automobilismo. Agora, queremos ter uma identificação tão grande com a F-1 quanto a Ferrari tem.

E como isso pode ser feito?
Nosso investimento é de longo prazo, calculado. Não viemos para ficar três, quatro anos, e depois sair, como outras montadoras fizeram. E temos o Schumacher, um ídolo mundial. É impressionante a admiração que ele desperta na Europa e até em países da Ásia, como a Índia, que não têm tradição automobilística.


Há transferência de tecnologias dos carros de competição para os de rua?
Sim, e exemplo disso é o protótipo SLS E-Cell, que quando for lançado trará recursos desenvolvidos na F-1. E também ocorre o oposto: levar a experiência de nossos modelo de rua para os de corrida.

O senhor acredita que, para reduzir a poluição, os carros de F-1 poderão ser elétricos?
Não, porque a F-1 tem a ver com som do motor, não apenas com desempenho. Se fosse só isso, poderia acontecer sim, porque os carros a eletricidade têm torque pleno e uma capacidade de acelerar como eu nunca vi antes.


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