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Mitsubishi L200 Triton terá nova geração no Brasil em 2024
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Mitsubishi L200 Triton terá nova geração no Brasil em 2024

Nova geração da Mitsubishi L200 Triton traz design completamente renovado, direção com assistência elétrica e mais tecnologia

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

30 de dez, 2023 · 6 minutos de leitura.

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Salão de Tóquio 2023 Mitsubishi L200 Triton
Modelo mudou o visual e tem frente mais quadradona
Crédito:Diogo de Oliveira/Estadão

Grande novidade da Mitsubishi para 2024, a nova geração da L200 Triton deve chegar por aqui no segundo semestre do ano. A picape média, já à venda na Tailândia, adotou um desenho mais moderno, bem como novo chassi e uma lista mais completa de equipamentos. Seja como for, um dos grandes destaques é a adoção da direção com assistência elétrica. Afinal, atualmente, a picape disponível no Brasil conta apenas com sistema hidráulico.

Cabe dizer que, quando estrear por aqui, a nova L200 Triton já deve ganhar produção nacional. No entanto, não deve tirar de linha a geração atual da picape. Assim, ambas vão dividir espaço na fábrica de Catalão (GO). Aliás, até o momento, a montadora não fala sobre preços. Entretanto, mais novidades devem surgir em breve.



Salão de Tóquio 2023 Mitsubishi L200 Triton
Diogo de Oliveira/Estadão

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Por ora, a Mitsubishi L200 continua a ter motor turbodiesel. Inicialmente, a falta de eletrificação vai na contramão do que vem sendo feito no segmento. Seja como for, a picape será oferecida com o 2.4 turbodiesel. Porém, o quatro-cilindros recebeu atualizações e gera 214 cv de potência e 48 mkgf de torque. Como resultado, são 24 cv e 4,1 mkgf a mais do que o da L200 vendida atualmente no Brasil.

Mitsubishi L200 tem visual novo

Com visual mais quadrado e imponente, a picape L200 chega à sexta geração estreando a plataforma que também será utilizada pela Nissan Frontier. De acordo com a Mitsubishi, entre as vantagens, a rigidez torcional aumentou cerca de 60%. Na prática, isso deixa o modelo médio mais confortável e agradável de guiar. Nesse sentido, a carroceria é feita de aço de alta resistência. Como resultado, a nova picape também ficou mais leve. Por fim, a marca também informa que há novos amortecedores e outras melhoras na suspensão.

Salão de Tóquio 2023 Mitsubishi L200 Triton
Diogo de Oliveira/Estadão

Segundo os dados da Mitsubishi, a L200 cresceu de tamanho. Agora, tem 5,36 metros de comprimento, 1,93 metro de largura, 1,81 metro de altura, e 3,13 m de distância entre os eixos. Ou seja, ficou 8 cm mais comprida e 9 cm mais larga. Por fim, a caçamba também recebeu atualizações e está 45 milímetros mais baixa. Portanto, a distância em relação ao solo é de 82 cm. Assim, o embarque e desembarque de carga ficou mais fácil.

Em relação ao desenho, a L200 foi completamente renovada. A grade dianteira, dividida em três seções, está mais alta, e recebeu contornos com apliques em forma de “C” na altura dos faróis. Aliás, agora há um conjunto de luzes de LEDs de uso diurno logo abaixo do capô. Na traseira, há menos alterações, contando com lanternas redesenhadas.

mitsubishi l200
Divulgação/Mitsubishi

Interior atualizado

Na cabine, a picape também traz novidades, mas manteve as principais características da linha anterior. Por exemplo, o painel de instrumentos analógico foi mantido. Além disso, há controles separados para o ar-condicionado e demais funções, abaixo da central multimídia. Porém, a tela é nova e ficou maior.

Não há muitas informações sobre as soluções eletrônicas adotadas pela Mitsubishi na nova L200. De todo modo, a picape oferece cruzeiro adaptativo, assistente de permanência na faixa de rolagem e sensor de ponto cego. Assim como frenagem automática de emergência e alerta de tráfego cruzado na traseira, além de sete airbags.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”