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Mitsubishi Xforce: SUV está em testes e pode vir ao Brasil
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Mitsubishi Xforce: SUV está em testes e pode vir ao Brasil

Com a saída do Outlander Sport do mercado, Mitsubishi ficou sem um SUV de entrada e pode trazer o novo compacto para o Brasil em 2025

Thais Villaça, Especial para o Jornal do Carro

09 de fev, 2024 · 4 minutos de leitura.

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Mitsubishi Xforce
Mitsubishi Xforce segue em testes na Malásia, indicando que pode vir a outros mercados, incluindo o Brasil
Crédito:Paultan/Reprodução

Depois que o Outlander Sport (o antigo ASX) sair de linha definitivamente em janeiro do ano passado, a Mitsubishi não revelou planos para um possível substituto. Mas agora, tudo indica que um SUV compacto que estreou na Indonésia no segundo semestre do ano passado deve estrear no Brasil: o Xforce. Ainda não há informações sobre a mecânica, mas como deverá ser importado, é provável que venha com o mesmo 1.5 a gasolina de 106 cv e 14,3 mkgf pareado ao câmbio automático do tipo CVT.



Apesar de já ter  o visual conhecido, o modelo segue em testes na Malásia, onde foi flagrado na última semana. Isso pode dar indícios de que o veículo esteja sendo preparado para outros mercados, e não apenas para o sudoeste asiático, onde já foi confirmado.

Caso venha mesmo ao País, contudo, o rival de Hyundai Creta e Honda HR-V deverá chegar apenas em 2025. Isso porque para este ano a Mitsubishi já confirmou outros dois modelos que serão lançados no mercado brasileiro: a nova geração da picape L200 e a versão híbrida plug-in do SUV Outlander.

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Mitsubishi Xforce
Mitsubishi/Divulgação

Como é o Mitsubishi Xforce

O Xforce será o SUV de entrada da Mitsubishi, já que ele é menor que o Eclipse Cross. São 4,39 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,66 m de altura e 2,65 m de entre-eixos. Já a altura em relação ao solo é de 22 centímetros. 

Em termos de design, o modelo tem visual parecido com o do conceito XFC, com faróis e lanternas em formato de “T” e grade dianteira com elementos tridimensionais. Além disso, detalhes como as linhas esculpidas na dianteira deixam o visual robusto, apoiado pelo para-choque, bem como pelos para-lamas. Por fim, as rodas de liga leve têm 18 polegadas.


Mitsubishi Xforce
Mitsubishi/Divulgação

Por dentro

Na cabine, o XForce traz telas integradas levemente curvadas para o motorista como destaque. O painel de instrumentos é de 8″, enquanto a central multimídia tem 12,3″. Há diversos materiais usados no acabamento interno, mas a marca enfatiza o tecido “mélange” nos revestimentos, que é resistente a manchas. Entre os equipamentos, há carregador de celular por indução, entradas USB e USB-C, sistema Dynamic Sound da Yamaha com oito alto-falantes e ar-condicionado digital de duas zonas.

O SUV também oferece diversos recursos de assistência ao motorista. Alerta de colisão frontal, frenagem de emergência, câmera de ré, controle de cruzeiro adaptativo e monitor de ponto cego fazem parte da lista.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.