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Multas: atropelar animais sem prestar socorro pode gerar infração
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Multas: atropelar animais sem prestar socorro pode gerar infração

PL diz que o motorista que não prestar socorro terá de pagar multas de R$ 293,47; condutor pode ficar responsável pelo tratamento do animal

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

27 de dez, 2023 · 3 minutos de leitura.

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Crédito:Reprodução/Portal do Trânsito

Está em trâmite na Câmara dos Deputados, um projeto de lei que prevê uma infração gravíssima para o motorista que atropelar um animal e não prestar o devido socorro. De acordo com o texto, o responsável vai precisar avisar às autoridades sobre o ocorrido. Assim, pode reportar, por exemplo, para a polícia ou a concessionária responsável pela via. Caso o contrário, terá que pagar multas de R$ 293,47 e vai perder 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação, a CNH.

Além disso, o projeto também prevê que o condutor seja responsável por arcar com o custo do tratamento do animal em caso de dolo no atropelamento. Ou seja, se houver uma constatação de crime com intenção. Dessa forma, os custos até o animal se recuperar 100% ficam a cargo do motorista. Seja como for, vale dizer que, caso a rodovia esteja sob concessão, é obrigação da concessionária prestar o socorro.

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O projeto também menciona que a concessionária deve contar com campanhas de prevenção ao atropelamento de animais. No entanto, para tirar essa medida do papel, o pedágio vai sofrer um reajuste na tarifa para, segundo o texto, “manter o equilíbrio econômico-financeiro”.

Cabe dizer que o projeto de lei para estabelecer multas em casos de atropelamento de animais já passou pela aprovação da comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O próximo passo é o de análise pela comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, vai ao plenário da Casa para votação e, por fim, ao Senado.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.