No lançamento da nova geração do City, a Honda trouxe inovações para a sua gama de carros nacionais. Por exemplo, as duas novas telas no painel, uma de 7″ no quadro de instrumentos, outra de 8″ para a multimídia. Esta tem conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, mas ficou devendo internet e serviços conectados. Pois isso não vai demorar a chegar.
De acordo com reportagem do jornalista Leonardo Felix, do site Mobiauto, a plataforma de serviços conectados da Honda vai estrear no início do 2º semestre. E caberá à nova geração do HR-V promover a estreia. Na sequência, a tecnologia chegará ao City hatch e sedã. Inclusive, quem já comprou o City poderá assinar o serviço. Neste caso, bastará instalar o software em uma concessionária da marca japonesa.
Patenteado no Brasil como My Honda Connect, o sistema (Honda Connect em outros mercados) lembra a tecnologia implantada nos rivais Chevrolet Tracker e Hyundai Creta, por exemplo. As informações do site apontam que estão inclusos: Wi-Fi a bordo e um aplicativo para smartphones que permitirá interação com o veículo.
Nesse sentido, além de internet 4G (cujo valor da mensalidade ainda não está definido), o proprietário poderá comandar funções do carro, como dar partida no motor, travar/destravar portas ou mesmo acionar o ar-condicionado a distância. Pelo celular, o proprietário poderá saber, exatamente, a localização do veículo e receber alertas, como disparo de alarme, limites de velocidade excedido durante o uso por outra pessoa e até consultar a pressão dos pneus e o nível de combustível.
Tudo ao toque de um botão
No teto do carro, próximo ao retrovisor interno, ficarão posicionados o botão de emergência (basta apertá-lo para que o serviço de socorro seja acionado) e a tecla de acionamento da central de atendimento Honda. Nela, serviços de concierge ou esclarecimento das mais variadas dúvidas, desde assuntos relacionados ao carro até a previsão do tempo, por exemplo.
Outra promessa é o detector de colisão com chamada emergencial automática. Em síntese, caso o carro tenha colidido e nenhum ocupante tenha se manifestado, o resgate é chamado automaticamente.
Produzido em Itirapina (SP), o Honda HR-V atrasou e, assim, chegará às lojas no 2º semestre. A expectativa é de que o SUV suba de patamar. Nesse sentido, deve ficar mais caro e disputar vendas até com Toyota Corolla Cross e Jeep Compass. Uma versão híbrida (e:HEV) não está descartada. Entretanto, especulações apontam para o uso do 1.5 do City nas versões mais baratas e do 1.5 turbo de 173 cv nos modelos de topo de gama.
Embora não comente planos futuros, a Honda foi procurada pelo Jornal do Carro. Porém, não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta reportagem.
Rápida evolução
Quem nasceu antes da década de 1990, certamente já retirou o toca-fitas do carro e o transportou como uma maleta para onde quer que fosse. À época, o equipamento removível tinha índice de roubo altíssimo. Na sequência, a modernidade era carro com toca-CD. Ter disqueteira, então, para guardar os discos, era coisa de carro chique.
Pois bem. O tempo passou e, na década de 2000, o auge da modernidade eram os sistemas multimídia. O GPS vinha embarcado. Bem mais útil que hoje, por não precisar da internet do celular, contudo, não ofereciam dados em tempo real de tráfego, como os Apps atuais. Vários modelos contavam com telas escamoteáveis. Público e crítica, aliás, reclamavam das telas flutuantes – que caíram no gosto e estão em 100% dos carros hoje.
Espelhamento se tornou primordial
Em poucos anos, no entanto, a tecnologia veio se modernizando. Afinal, quem imaginaria a possibilidade de sistemas como espelhamento de smartphone no carro e internet a bordo? Sem contar a popularidade. Carro, no início dos anos 2000, quando equipado tinha trio elétrico (vidros, travas e retrovisores).
O fato é que, recentemente, muita gente decide a compra carro de olho na central multimídia que ele oferece. Quanto maior a tela e melhor a definição e manuseio, mais fácil a aceitação do público. Inclusive, o espelhamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay se destaca como um dos principais itens presentes nos modelos mais modernos.
Em síntese, hoje não basta que o veículo apenas reproduza músicas de mídias físicas ou rádio. A tela central de muitos carros têm câmeras de ré e informações gerais sobre o veículo. Outros tantos vão além. A Volvo, por exemplo, praticamente excluiu os botões físicos e reúne tudo em uma tela central vertical. Desde o comandos do ar-condicionado até acesso ao Google e os mais diversos comandos do veículo. E tudo é conectado.