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Novo SUV da Fiat-Chrysler roda em testes em São Paulo
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Novo SUV da Fiat-Chrysler roda em testes em São Paulo

Modelo foi visto circulando na Rodovia dos Bandeirantes, no interior de São Paulo; carro tem porte maior que o do Fiat Freemont

31 de mar, 2017 · 3 minutos de leitura.

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 Novo SUV da Fiat-Chrysler roda em testes em São Paulo
SUV baseado na Toro é possibilidade

Um comboio com diversos carros camuflados, “escoltados” por alguns Fiat Weekend e Freemont, circulava na manhã desta sexta-feira (31) pela Rodovia dos Bandeirantes, na cidade de Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo. Os modelos foram vistos pelo repórter especial Roberto Godoy, do Estadão.

De acordo com Godoy, os modelos que rodavam em testes camuflados eram utilitários-esportivos de porte grande, maiores que o Freemont (que tem 4,88 metros de comprimento). Isso mostra que os veículos podem ser “mulas” (feitos com partes de vários veículos) do utilitário-esportivo (SUV) baseado na picape Toro.

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De acordo com rumores que circulam nos bastidores da indústria, esse SUV teria porte semelhante ao da Toro, que mede 4,91 metros de comprimento. Além disso, uma versão de sete lugares estaria programada.

A Fiat nega o desenvolvimento de um utilitário baseado na Toro. De acordo com informações da montadora, há possibilidade de que esse comboio ser não da FCA (Fiat-Chrysler) do Brasil, mas sim de outras operações do grupo, que também testam seus carros no País.

Outra possibilidade levantada pela reportagem é o utilitário ser da Jeep, marca que pertencia ao Grupo Chrysler, que foi incorporado à FCA.


No ano passado, o presidente da filial brasileira da FCA, Stefan Ketter, admitiu a possibilidade de a empresa produzir um utilitário com a marca Fiat.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.