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Oficina: partida é determinada na fábrica
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Oficina: partida é determinada na fábrica

Sistema de partida a frio dos veículos flexíveis são acionados a partir de temperatura determinada pela fabricante, de acordo com o motor e a proposta do veículo. Além de facilitar a partida, serve também para dar mais conforto ao motorista

04 de jul, 2010 · 3 minutos de leitura.

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 Oficina: partida é determinada na fábrica
Os sistemas de partida a frio (injeção de gasolina) dos veículos flexíveis são acionados a partir de uma temperatura fixa ou cada fabricante tem uma referência? Pode-se calibrar o recurso de acordo com a região do País?
ARONE J. COSTA PESCE, POR E-MAIL
Sistemas mais modernos dispensam o tanque auxiliar (Foto: Claudio Teixeira/AE)

Sistemas mais modernos dispensam o tanque auxiliar (Foto: Claudio Teixeira/AE)

O gerente de Desenvolvimento de Produto da Divisão de Sistemas de gasolina da Bosch América Latina, Fábio Ferreira, explica que a temperatura de acionamento do dispositivo de partida a frio é determinada por cada fabricante, de acordo com o motor e a proposta do veículo. “A definição do momento em que o sistema deve ser acionado pode, por exemplo, melhorar a sensação de partida e dirigibilidade para o usuário.” O mecanismo que a Honda utiliza nas linhas Civic e Fit (incluindo o sedã City), por exemplo, injeta uma pequena quantidade de gasolina sempre que se liga o motor, independentemente da temperatura ambiente. Segundo a fabricante, isso serve também para evitar que o combustível envelheça no tanque auxiliar. O especialista explica que a temperatura de acionamento do sistema é definida durante o desenvolvimento do veículo. “Por isso, não é passível de alteração posterior.” Tecnologias mais modernas, como a Flex Start, da Bosch, dispensam o “tanquinho”. Em vez de injetar gasolina, o recurso aquece as válvulas injetoras.

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