Você está lendo...
Palavra de mulher com a piloto Gisele Flores
Notícias

Palavra de mulher com a piloto Gisele Flores

Há 15 anos, a piloto Gisele Flores anda de motocicleta no Rio Grande do Sul. Em 2008, no 1º Campeonato Gaúcho de Supermoto, ela levou o quarto lugar. Em 2009, na categoria 250cc do Campeonato Gaúcho de Motovelocidade, ficou em quinto

26 de jun, 2011 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

 Palavra de mulher com a piloto Gisele Flores

Há 15 anos, a piloto Gisele Flores anda de motocicleta no Rio Grande do Sul. A paixão por veículos de duas rodas surgiu na época em que ela cursava a faculdade e não agradou a família. Para tentar minimizar a empolgação da filha, seus pais a presentearam com um carro no aniversário de 18 anos, mas não adiantou. A gaúcha deixava o veículo na garagem e ia para a escola de bicicleta.

“Queria estar no meio da rua, entre os carros, e sentir o vento no rosto”, conta Gisele. “Rodava mais de 100 quilômetros por semana de bicicleta e isso foi me dando todo o traquejo que eu iria precisar para andar de moto.”

A habilitação só veio quando ela estava com 25 anos, incentivada pelo marido, Jaime Nazário, que é motociclista há duas décadas. “Na primeira vez, saí numa boa. Na segunda, já fui praticar motocross. Jaime se impressionou com a minha habilidade.”

Publicidade


O casal resolveu participar de um curso de motovelocidade e em 2007 Gisele ingressou nas pistas para valer. Um ano depois, no 1º Campeonato Gaúcho de Supermoto, ela levou o quarto lugar na categoria até 250cc. Em 2009, na categoria 250cc do Campeonato Gaúcho de Motovelocidade, ficou em quinto.

“Comecei pilotando uma moto de 200cc e de repente estava andando em uma de 750cc”, diz. “Há cinco anos, se uma mulher dissesse que andava de moto, logo pensavam em scooters. Isso começou a mudar. Tem muita mulher guiando moto ‘grande’.”

Formada em Comunicação Social, Gisele divide o tempo entre as pistas e o comando do site e da revista Sobremotos. “Sempre damos um destaque especial para as mulheres motociclistas. Elas são melhores que os homens, pois são precavidas, zelam pelo corpo e a saúde e isso se reflete em uma pilotagem mais cautelosa. Até com os equipamentos o cuidado é maior.”


Motovelocidade conta com quatro mulheres no País

Além de Gisele, há mais três pilotos de motovelocidade no Brasil. A paulista Cris Trentin é a única representante feminina no SuperBike Series, que já foi disputado pela paranaense Tati Berger. Também de São Paulo, Adriana Françozzo participa da categoria 1000cc do Paulista de Motovelocidade.


Deixe sua opinião