A Mercedes tem a capacidade de transformar veículos impossíveis em máquinas de acelerar, como é o caso do G63 AMG, versão apimentada do Classe G, um jipe para uso militar. Contudo, a empresa não pretende fazer o mesmo com a sua inédita picape que chega em 2018.
Em entrevista durante o Salão de Nova York, o membro do conselho, Ola Källenius, afirmou que a picape não terá uma versão preparada pela divisão de esportivos da montadora, a AMG. “Não há demanda para essas versões [43 AMG ou 63 AMG]”, diz.
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Todavia, o executivo afirmou que haverá sim, um pacote de aparência esportiva AMG para o utilitário, como já acontece com quase todo carro da Mercedes. Leia-se novas rodas, para-choques e kits aerodinâmicos.
Feita sobre a plataforma da nova geração da Nissan Frontier, a picape da marca alemã será produzida, entre outros lugares, na Argentina. É do país vizinho que ela vai abastecer o mercado brasileiro, bem como a Nissan Frontier e o modelo que surgirá do conceito Alaskan, da Renault.
Além de versões para trabalho, ou seja, mais básicas em acabamento e nível de equipamentos, a picape da Mercedes terá as versões de topo pra brigar com as variantes mais caras de Chevrolet S10, Ford Ranger, Toyota Hilux, entre outras, que são alvo dos consumidores que buscam apenas o estilo de vida, segundo Källenius.
