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Preço do veículo zero sobe até 17%
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Preço do veículo zero sobe até 17%

Apesar das vendas fracas, alguns carros estão ficando mais caros, tendência que pode se intensificar

11 de nov, 2015 · 4 minutos de leitura.

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 Preço do veículo zero sobe até 17%
Mesmo com a crise econômica e a queda nas vendas, tabelas não param de subir

Há pouco mais de dois meses, a tabela do 500 Abarth (foto acima) foi elevada de R$ 81.710 para R$ 94 mil (alta de 15%). Já a da Chrysler Town & Country subiu de R$ 229.900 para R$ 269.900, aumento de R$ 40 mil, ou 17,4%. Esses casos não são isolados. Além do pequeno modelo da Fiat e da grande van da Chrysler, vários outros veículos à venda no País tiveram seus preços reajustados, apesar de as vendas estarem em queda (23,3% de janeiro a outubro, em relação ao mesmo período de 2014).

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Embora importadoras e montadoras tenham mantido a maioria dos preços de seus carros nos últimos seis meses, alguns modelos chamam atenção pelos altos índices de reajuste. No fim de outubro, a Renault elevou o preço de praticamente toda a sua linha. O Clio, por exemplo, foi a R$ 35.928. Há seis meses, o compacto era tabelado a R$ 28.080 – alta de 27,9%. A razão, segundo a montadora, foram mudanças nas versões e equipamentos.

Alguns carros ficaram mais caros porque ganharam alterações visuais, como o Range Rover Evoque. O Land Rover, que acaba de chegar da Inglaterra com leve reestilização, ficou 6,3% mais caro. Outros tiveram as tabelas reajustadas sem motivo aparente, como VW Fox 1.0 BlueMotion e Renault Sandero 1.0, com altas de, respectivamente, 16,2% e 14,3% nos últimos cinco meses.


Segundo o executivo de uma grande importadora, que pediu anonimato, os preços continuarão subindo, “porque há muita pressão de custos e todas as montadoras estão perdendo dinheiro no Brasil”. Ele afirma que “com o dólar no nível atual, é impossível ser rentável.”


De acordo com o executivo, isso também vale para os carros nacionais, já que muitas peças têm preços em dólar. “É o caso do cobre do alternador e da borracha dos pneus”, garante.Ainda segundo ele, a tendência é que os preços continuem subindo aos poucos, de forma generalizada.


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