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Preparadora Gemballa chega ao Brasil
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Preparadora Gemballa chega ao Brasil

Gemballa será importada pela Strasse, empresa que traz também as preparadoras Brabus e Oettinger no País

21 de jul, 2016 · 2 minutos de leitura.

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 Preparadora Gemballa chega ao Brasil

Depois de trazer ao Brasil os modelos das preparadoras Brabus e Oettinger, a importadora Strasse passa a oferecer, a partir de agosto, os modelos da Gemballa, empresa especializada em preparar e personalizar Porsche por 35 anos.

A Strasse ainda não definiu quais modelos produzidos pela companhia chegarão ao País, mas é quase certo que serão oferecidos apenas os Porsche feitos pela Gemballa, parceria que fez o sucesso da empresa.

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Na Gemballa, o consumidor pode optar apenas por kits para carros que eles já tenham ou pela preparação que inclui até modificação visual, caso do Mistrale, que é baseado no Porsche Panamera, ou o Tornado, que tem como base o Cayenne. Ambos têm 721 cv extraídos do motor V8 4.8 biturbo.

História. A Gemballa foi fundada por Uwe Gemballa e se tornou referência em preparação e modificação de Porsche. Em 2010, o fundador da empresa desapareceu após uma viagem à África do Sul e foi encontrado morto meses depois. Após quase ir a falência e ser comprada por um grupo de investidores, voltou a funcionar e abriu as portas para trabalhar também com outros modelos, como McLaren e Ferrari.


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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.