O ano de 2023 está próximo do fim. Entretanto, o mercado automotivo ainda prepara lançamentos importantes nesse último trimestre. Após a estreia de modelos como VW Polo Track, nova Chevrolet Montana, RAM Rampage, Honda Civic, Ford Ranger e BYD Dolphin, ainda há lançamentos que vão ser importantes para o mercado brasileiro. Por isso, o Jornal do Carro montou uma lista dos modelos que ainda estão por vir nos últimos três meses do ano no Brasil.
Os lançamentos do último trimestre de 2023
Honda ZR-V
O Honda ZR-V, segundo flagras, já está presente nas concessionárias da marca no Brasil. E o lançamento vai acontecer ainda em outubro. O SUV, com produção no México, vem para disputar vendas diretamente com Jeep Compass e Toyota Corolla Cross, que lideram as vendas de SUVs médios no País. Dessa forma, o novo modelo da Honda ficará posicionado acima do HR-V, com preço que deve ficar próximo de R$ 200 mil.
Assim como o Corolla Cross (nas versões de entrada), o Honda ZR-V apostará em uma mecânica tradicional. O SUV mexicano virá com o motor 2.0 16V aspirado a gasolina e o câmbio automático do tipo CVT. É o que confirma o selo Conpet do Inmetro. No Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBVE), o ZR-V Touring tem consumo médio de 10,2 km/l na cidade e de 12,1 km/l na estrada.
O motor 2.0 16V aspirado gera 157 cv e 18,8 mkgf de torque. Ou seja, com este conjunto, o Honda ZR-V será menos potente que o HR-V Touring. Isso porque o SUV compacto feito em Itirapina (SP) vem com motor 1.5 turbo de injeção direta capaz de gerar 177 cv e 24,5 mkgf de torque.
Renault Kardian
Pensando em volume de vendas no Brasil, o Renault Kardian é um dos lançamentos mais importantes da marca francesa para os próximos anos. O SUV, aliás, está previsto para ser lançado oficialmente ainda em outubro. Descrito pela marca como um modelo ágil, com dimensões menores a 4,15 metros de comprimento, o SUV será, decerto, compacto. Entretanto, apesar do tamanho relativamente próximo da concorrência, é de se esperar que seja maior que o atual Stepway, que mede 4,07 metros de comprimento.
Além disso, com itens como a grade redesenhada, acompanhada do novo logotipo da Renault, o Kardian promete ser um ponto de partida da marca para novas experiências no mercado brasileiro. O modelo utiliza a plataforma CMF-B, já familiarizada em modelos como Clio e Captur na Europa. Além disso, a arquitetura moderna permite o uso de motorizações eletrificadas, e receberá o motor 1.0 turbo feito no País.
De acordo com o último teaser da Renault, o Kardian terá uma linha de LED que realça a porta do motorista, enquanto um joystick substitui a clássica alavanca do câmbio. Já o painel terá um multimídia com tela central flutuante de 8 polegadas que certamente terá espelhamento sem fio com Android Auto e Apple Carplay.
Fiat Titano
A Fiat revelou, em maio, o nome da sua picape que concorrerá no segmento de médias. A novidade vai se chamar Titano e é um dos lançamentos mais esperados no Brasil em 2023. Com ela, a Fiat busca consolidar a liderança de vendas do segmento. Afinal, a picape Strada é o carro mais vendido do Brasil. E a Toro lidera entre as intermediárias.
Ainda não há confirmações de versões e preços, mas espera-se que a montadora entregue uma gama enxuta da Titano. Assim, a picape deverá ter tabela entre R$ 250 mil e R$ 290 mil. Ou seja, em uma faixa de preço um pouco abaixo da Ford Ranger, mas com uma lista de equipamentos competitiva. A lista de rivais ainda conta com Chevrolet S10, Toyota Hilux, Nissan Frontier e Volkswagen Amarok.
Tal como o Jornal do Carro antecipou em agosto de 2022, a Peugeot Landtrek virá ao Brasil com escudo da Fiat. A Titano será feita na fábrica da Nordex, no Uruguai, e comercializada nos países vizinhos da América do Sul. A troca do logotipo entre as marcas do grupo Stellantis pretende aproveitar a rede maior da marca italiana no País, que conta mais de 500 pontos de venda.
Até o momento, não se sabe exatamente qual motor vai equipar a picape. No entanto, espera-se o 2.0 turbodiesel que entrega 180 cv de potência e 40,8 mkgf de torque. Ele, contudo, pode passar por alterações para receber mais desempenho, podendo alcançar cerca de 220 cv. O câmbio é o automático de seis marchas. Já a tração deve ser 4×2 (traseira) com opção de 4×4 reduzida.
Citroën C3 Aircross
Falta pouco para um dos lançamentos mais esperados da Citroën, o C3 Aircross. O SUV, aliás, foi apresentado em abril, quando a marca divulgou alguns pontos do modelo. Entre os destaques, está a versão com sete lugares. O segundo produto do Projeto C-Cubed para o mercado brasileiro (o primeiro foi o C3, de 2022), será produzido na planta de Porto Real (RJ). O preço, por enquanto, não foi divulgado. Mas o time de executivos promete que este “será um modelo bastante competitivo”.
Sob o capô, o C3 Aircross terá o motor 1.0 turboflex da Stellantis. Este equipa alguns carros da Fiat, como o Pulse, por exemplo. Em dados, o motor desenvolve 130 cv de potência e um torque máximo de 20,4 mkgf com etanol. O câmbio é automático do tipo CVT que simula 7 marchas. A tração será apenas dianteira e o SUV da fabricante francesa promete entregar bom desempenho por causa do baixo peso.
O espaço interno será o principal chamariz do SUV feito na plataforma modular CMP. Com 4,32 metros de comprimento (um pouco maior que o Hyundai Creta), o novo C3 Aircross 2024 tem distância entre-eixos de 2,67 m. E um porta-malas de 489 litros, mas sem a terceira fileira de bancos. A altura chega a 1,80 m e a altura livre do solo é de 20 centímetros. Assim, é bem maior que o C3.
Fiat Fastback Abarth
Logo depois do Pulse, o Fastback será o próximo modelo da linha “Abarth” da Fiat. Com a adaptação da divisão esportiva, espera-se um design mais agressivo para o SUV-cupê da marca italiana. Aliás, ganhará recursos além da já vendida versão Limited Edition by Abarth (que, no topo da gama, custa R$ 162.490).
Ao contrário da configuração já comercializada – que leva o mesmo motor 1.3 turboflex de até 185 cv e 27,5 mkgf de torque – o Fastback Abarth ganha um retrabalho minucioso da engenharia da Fiat. E, entre as novidades, tem saída dupla de escapamento, o que exige redesenho do para-choque traseiro. A ideia é proporcionar ajustes no sistema, bem como um ronco mais grave. O câmbio permanece o automático de seis marchas. No esportivo, tem três modos de condução.
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