Pouco mais de um ano é o tempo que falta para a JAC dar início à produção de seu primeiro veículo em Camaçari, na Bahia. Por ora, a marca chinesa vem apostando em retoques visuais e novas tecnologias para manter a competitividade de seus carros. A adoção, no hatch J3 e no sedã J3 Turin, do motor 1.5 flexível, que dispensam o tanquinho de gasolina para partida a frio, e do sobrenome “S JetFlex”, são parte da estratégia.
Tanto o hatch quanto o sedã trazem novo conjunto óptico, grade maior e frisos cromados. Com a tecnologia que permite rodar com gasolina e/ou etanol em qualquer proporção, o J3 parte de R$ 39.990 e o Turin, de R$ 41.690.
Publicidade
Por fora, a nova linha se diferencia das versões 1.4 apenas a gasolina, que continuam à venda, pelas rodas de alumínio de 15 polegadas e por ter faixas laterais decorativas.
O acabamento da cabine agrada. Entre os destaques, há volante multifuncional revestido de couro, com costura vermelha, mesma cor da iluminação do quadro de instrumentos, pedaleiras de alumínio e soleiras das portas com a inscrição “S”.
Dos itens de série fazem parte freios ABS com controle eletrônico de estabilidade, sensor de estacionamento na traseira, ar-condicionado e som com rádio e tocador de CDs e MP3.
++ Siga o Jornal do Carro no Facebook
++ Chinesa Zotye chega ao Brasil em outubro
EM MOVIMENTO
A JAC apostou no termo “JetFlex” para tentar dar à linha J3 uma aura esportiva. Na prática, o motor 1.5 de quatro cilindros, que gera até 127 cv com etanol, cumpre relativamente bem esse papel.
Esperto desde as rotações mais baixas, ele deixa o hatch, que pesa pouco mais de uma tonelada, gostoso de guiar. O câmbio, manual de cinco velocidades, é o mesmo usado nas versões 1.4. Tem relações longas, mas não compromete o desempenho do carro.
A assistência hidráulica da direção poderia ser mais firme, principalmente acima dos 80 km/h. O isolamento acústico também merece ser mais bem cuidado.
