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Robô mata funcionário da Volks na Alemanha
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Robô mata funcionário da Volks na Alemanha

Acidente foi twitado pela repórter Sarah O'Connor, gerando burburinho envolvendo filme 'Exterminador do Futuro'

02 de jul, 2015 · 3 minutos de leitura.

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 Robô mata funcionário da Volks na Alemanha
Perfil do Twitter de Sarah O'Connor

Um funcionário da Volkswagen foi morto por um robô na fábrica de Baunatal, ao norte de Frankfurt, na Alemanha.

De acordo com o jornal Financial Times, o colaborador de 21 anos estava instalando o robô na linha de montagem em conjunto com um colega quando foi atingido no peito e pressionado contra uma placa de metal.

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Ele chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu ao ferimento. O porta-voz da Volkswagen, Heiko Hillwig, disse que “as primeiras conclusões indicam que o erro foi humano, e que não há problema com a programação do robô.”

Claro, não há uma revolução das máquinas em curso, foi apenas um triste acidente. Mas uma bizarra curiosidade surgiu em meio a notícia. Como se não bastasse o fato de ter acontecido isso na semana do lançamento mundial do novo filme do “Exterminador do Futuro”, a repórter do Financial Times que noticiou o caso no Twitter se chama Sarah O’Connor, tem os cabelos castanhos e olhos claros, praticamente o mesmo nome (com um “O” a mais) e as mesmas características físicas de Linda Hamilton, que imortalizou a pesonagem que alarda ao mundo o início da rebelião dos robôs da Skynet nos filmes da franquia.

Bônus: veja quanto custa o carro de entrada de cada marca no Brasil.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”