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Rolls-Royce de Freddie Mercury vai a leilão para ajudar vítimas na Ucrânia
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Rolls-Royce de Freddie Mercury vai a leilão para ajudar vítimas na Ucrânia

Estimativa é de que o Silver Shadow de 1974, que pertenceu a Freddie Mercury até a sua morte, em 1991, seja arrematado por cerca de R$ 180 mil

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

20 de out, 2022 · 4 minutos de leitura.

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Rolls-Royce de Freddie Mercury vem com motor V8 de 200 cv de potência
Crédito:Reprodução/RM Sotheby's

A RM Sotheby’s vai leiloar um Rolls-Royce que pertenceu a Freddie Mercury, vocalista banda Queen. O sedã Silver Shadow de 1974 pertenceu ao cantor até sua morte, em 1991. De acordo com a casa de leilões, o dinheiro arrecadado com a venda do carro vai ser doado ao Superhumans Center. A entidade auxilia vítimas da Guerra da Ucrânia.

Conforme a RM Sotheby’s, o Rolls-Royce está em ótimo estado. Porém, antes de voltar a rodar o carro precisa passar por uma boa revisão. Afinal, está parado há muito tempo. Seja como for, o Silver Shadow mantém todas as características originais. Isso inclui a pintura prata, bem como o revestimento interno, na cor azul. Bem como os detalhes em tons de cinza e a madeira de lei, presente sobretudo no painel.

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Reprodução/RM Sotheby’s

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Embora gostasse muito do sedã, Mercury nunca chegou a dirigi-lo. Afinal, o cantor nascido na Tanzânia não tinha carteira de motorista. Assim, ele sempre viajava no banco de trás.

Motor V8 de 200 cv

O Rolls-Royce Silver Shadow não chama a atenção apenas pelo visual. Sob o capô do sedã há um motor V8 que gera 200 cv de potência. O câmbio, por sua vez, é automático de três velocidades. De acordo com dados da fabricante, com esse conjunto o carro pode acelerar de 0 a 100 km/h em cerca de 10,9 segundos. Bem como chegar a 200 km/h.



Preço de ocasião

De acordo com as informações da casa de leilões, após a morte de Freddie Mercury o Rolls-Royce ficou com sua irmã, Kashmira Cooke, por alguns anos. Porém, em 2013 o carro foi vendido e, desde então, permanece com com o mesmo dono. O leilão está marcado para o dia 5 de novembro.


De acordo com a leiloeira, a expectativa é de que os lances cheguem a £ 30 mil. Ou seja, uns R$ 180 mil na cotação direta. Portanto, considerando sua história e estado de conservação, trata-se de um valor relativamente baixo.

Reprodução/RM Sotheby’s

Juntamente com o carro, o novo dono vai receber alguns documentos comprovando que o Rolls-Royce pertenceu a Freddie Mercury. Isso inclui, por exemplo, uma carta assinada por Jim Beach, antigo empresário do Queen.


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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.