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Rolls-Royce Droptail: novo conversível terá 4 unidades e preço de R$ 125 mi
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Rolls-Royce Droptail: novo conversível terá 4 unidades e preço de R$ 125 mi

Rolls-Royce Droptail La Rose Noire é cupê V12 exclusivo, com detalhes esculpidos à mão, baú com vinhos e relógio sob medida

Rodrigo Tavares, Especial para o Jornal do Carro

24 de ago, 2023 · 6 minutos de leitura.

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Rolls-Royce Droptail La Rose Noire é modelo exclusivo baseado em rosa favorita da mãe do proprietário
Crédito:Rolls-Royce/Divulgação

A Rolls-Royce apresentou no último fim de semana um novo conversível feito pela divisão de projetos especiais da marca britânica de alto luxo. O Droptail terá apenas quatro unidades disponíveis e preço equivalente a incríveis R$ 125 milhões. Por enquanto, a montadora mostrou apenas um dos exemplares, chamado de La Rose Noire, em referência à pintura que remete a uma rosa francesa. As demais unidades poderão ser personalizadas ao gosto dos donos.

Assim, para mover o exclusivo modelo, debaixo do capô está o motor V12 Biturbo 6.75 litros, com 601 cv de potência e 65,7 mkgf de torque. O conjunto mecânico, encontrado em outros modelos da Rolls-Royce, move o modelo grande, que mede 5,3 metros de comprimento e 2 m de largura, o que para a marca se trata de um compacto, surpreendentemente.



Rolls-Royce Droptail é inspirado em rosa favorita da mãe do proprietário

Elementos triangulares em vermelho simulam pétalas de rosas (Rolls-Royce/Divulgação)

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O modelo faz de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos, e tem velocidade máxima de 250 km/h, segundo estimativas. O modelo que ilustra a matéria é a primeira unidade produzida, e se chama La Rose Noire em referência à rosa francesa Black Baccara, flor favorita da mãe do proprietário da primeira unidade. Por essa razão, por exemplo, o modelo tem pintura no visual da flor, e parece de cor preta no escuro. Quando exposta à luz, a carroceria revela um brilho vermelho, perolizado e intenso.

Existem mais surpresas no desenho, uma vez que a dianteira não se diferencia muito dos demais modelos da marca, com faróis estreitos e grade cromada. A diferença, no entanto, está em detalhes como as aletas da grade, que não são totalmente retas, e ganham uma pequena curvatura para acompanhar os vincos do capô.

Assim, na lateral, o modelo tem linhas dinâmicas garantidas pelo teto, que é removível e em fibra de carbono, e pelo caimento da traseira. As portas têm, por exemplo, abertura invertida, do tipo suicida, e rodas de 22 polegadas, com acabamento em preto e também diamantado.


Traseira marcante é o diferencial do Droptail

O Droptail se diferencia dos demais pelo desenho marcante da traseira, com pequenas lanternas verticais nas extremidades do carro, um aerofólio integrado e um para-choque com saídas de escape com grandes aberturas. Na parte superior da traseira, em uma superfície preta, há elementos vermelhos triangulares, que simulam pétalas de rosas sendo levadas pelo vento.

Contudo, a interna, feita para acomodar apenas duas pessoas, é de muito luxo, com couro, fibra de carbono e madeira de primeira linha. Acompanhando o design exterior, a interna tem pequenas composições triangulares, que representam pétalas de rosas. Todas trabalhadas individualmente, compõem um conjunto de 1.603 peças de folheados de madeira, por exemplo.


Modelo tem relógio exclusivo e baú com vinhos exclusivos

Completando o visual, no painel fica um relógio feito sob encomenda da Audemars Piguet, com cores combinando com o veículo. O relógio pode ser removido do painel e usado, e o vão no painel é fechado por um elemento de titânio com uma moeda em ouro branco, que exibe o desenho de uma rosa. Elementos como os alto-falantes também seguem a temática, sendo esculpidos à mão.

Por fim, se é que faltam detalhes sobre o modelo, o proprietário quis comemorar a entrega de seu novo Rolls-Royce Droptail La Rose Noire e encomendou uma safra exclusiva de vinho da Champanhe de Lossy, uma de suas vinícolas favoritas. Entretanto, não satisfeito, pediu que acompasse o carro um baú, exclusivo e feito na mesma temática do carro, para guardar suas garrafas e taças de cristal, feitas à mão.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”