Você está lendo...
Rolls-Royce lança sedã de colecionador com teto que imita eclipse solar
Notícias

Rolls-Royce lança sedã de colecionador com teto que imita eclipse solar

Novo sedã da Rolls-Royce tem teto que projeta um eclipse solar com mais de 900 estrelas; modelo terá apenas 25 unidades no mundo

Jady Peroni, especial para o Jornal do Carro

18 de out, 2023 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

Rolls-Royce
Sedã de luxo tem visual inspirado no eclipse solar
Crédito:Divulgação/Rolls-Royce

A Rolls-Royce é famosa por fabricar modelos exclusivos. E desta vez não foi diferente. A marca de luxo revelou seu mais novo carro chamado Black Badge Ghost Ekleipsis Private Collection, que tem inspiração visual em um eclipse solar. De acordo com a fabricante, serão apenas 25 unidades do veículo, destinadas para clientes e colecionadores selecionados. A revelação, aliás, aconteceu no dia 14 de outubro. Ou seja, data em que o eclipse solar ficou visível em algumas partes do hemisfério ocidental.

Para fazer alusão ao fenômeno, o modelo, baseado no Ghost Black Badge, conta com diversos elementos únicos. Um deles, por exemplo, está no interior da cabine. Quando o motorista liga o motor, o teto replica uma animação completa de um eclipse solar. O recurso, chamado de Starlight Headliner, usa mais de 940 “estrelas” para criar a cena do eclipse.



rolls-royce
Divulgação/Rolls-Royce

Publicidade


Segundo a Rolls-Royce, a projeção dura 7 minutos e 31 segundos. Ou seja, o tempo mais longo de um eclipse solar. Cabe lembrar que em outros modelos da montadora, esse recurso projeta apenas estrelas convencionais no teto. Seja como for, há também mais 192 pontos de luz que iluminam a cabine durante o dia.

100% personalizado

Mas não é só. O painel do sedã conta com 11.846 estrelas gravadas a laser. Em comunicado, a Rolls-Royce disse que elas formam uma “linha do tempo simbólica de um eclipse total”. Outro ponto que deixa o veículo ainda mais exclusivo é a presença de um relógio sob medida, que traz um diamante de 0,5 quilate. O intuito é representar o ponto de luz que aparece no contorno da Lua por conta do eclipse.

Divulgação/Rolls-Royce

De acordo com a Rolls-Royce, todo esse trabalho foi feito de forma minuciosa. O relógio, por exemplo, passou por testes de aderência para garantir que o diamante não saia do lugar. Bem como enfrentou testes de temperatura. Além disso, o trabalho da projeção no teto do carro demorou mais de 100 horas para ser finalizado.

Rolls-Royce altamente exclusivo

Seja como for, o novo Ghos Ekleipsis também é bastante exclusivo no exterior. Afinal, conta com uma pintura na cor “Lyrical Copper” com detalhes em Laranja Mandarim. Toda a pintura, aliás, foi feita a mão. Há também acabamento em cobre nas rodas, em alguns detalhes da carroceria como no para-choques e nas portas, bem como nas pinças de freio. No interior, a cor laranja também prevalece nos acabamentos. Os bancos, por sua vez, são em couro preto.

Siga o Jornal do Carro no Instagram!


O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se
BYD Song Plus é SUV híbrido plug-in com autonomia impressionante
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”