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Segredo: fotos do Fiat 500X/Jeep ‘Junior’
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Segredo: fotos do Fiat 500X/Jeep ‘Junior’

Modelo dará origem ao derivado do 500L e ao utilitário de entrada da marca norte-americana

19 de out, 2013 · 3 minutos de leitura.

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 Segredo: fotos do Fiat 500X/Jeep 'Junior'
Modelo foi flagrado em testes na Europa

Com apresentação esperada para o Salão de Genebra deste ano, em março, o Fiat 500X frustou as expectativas e não surgiu na mostra automotiva suíça. Porém, as primeiras “mulas” do jipinho compacto da Fiat, disfarçado de 500L, começam a aparecer agora. Uma delas foi flagrada em testes pela agência Carparazzi na Europa.

O 500X usará a mesma plataforma do monovolume 500L e está sendo desenvolvido em cooperação com a Chrysler, já que também dará origem ao utilitário de entrada da Jeep – chamado nos bastidores de “Junior”.

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A versão da Fiat será produzida na planta da marca em Melfi, no sul da Itália, enquanto a da Jeep terá fabricação nos Estados Unidos. A expectativa é que o modelo seja apresentado no segundo semestre do ano que vem.

Não espere, no entanto, a presença do 500X no Brasil. Para o País, a Fiat está desenvolvendo, segundo rumores de bastidores, um utilitário de porte um pouco superior, que pode usar a plataforma do Viaggio (sedã médio) e concorrer com carros como Hyundai ix35 e Honda CR-V, entre outros.


O 500X, por sua vez, tem porte para brigar com Ford EcoSport, Renault Duster e Chevrolet Tracker. Essa rivalidade, no entanto, deverá se desenvolver nos países europeus em que esses modelos são vendidos.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”