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Sentra, o ‘japonês’ renegado
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Avaliação

Sentra, o ‘japonês’ renegado

Agora no ano-modelo 2012, o sedã médio da Nissan vende mal em relação aos seus rivais de marcas nipônicas, como o Toyota Corolla e Honda Civic, respectivamente líder e vice-líder do segmento. Mas o três-volumes mexicano tem qualidades

19 de mai, 2011 · 4 minutos de leitura.

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 Sentra, o 'japonês' renegado

Nícolas Borges

Enquanto Toyota Corolla e Honda Civic se revezam há anos nas primeiras posições do ranking de vendas dos sedãs médios, outro modelo de marca japonesa, o Nissan Sentra, continua discreto no mercado, quase esquecido. Neste ano, é o sexto colocado, atrás de Kia Cerato, Chevrolet Vectra e Fiat Linea.

E esse quadro não deve mudar, pois sua linha 2012 não traz novidades relevantes, enquanto o segmento vive um dos momentos mais efervescentes, com reestilizações, novas gerações e modelos inéditos.

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Para não dizer que a Nissan não mexeu em nada, agora há mais uma cor para o três-volumes mexicano, branca perolizada. Somando-se a isso, a versão S, intermediária, ganhou a chave “inteligente” I-key de série. O carro a reconhece no ambiente para destravar as portas e dar partida do motor.

De resto, tudo é igual, a exemplo do conjunto mecânico. Desenvolvendo até 143 cv, o motor flexível de 2 litros e 16 válvulas responde muito bem, seja com o câmbio manual de seis marchas ou com o automático CVT, como o avaliado pelo JC.


O preço sugerido da configuração inicial, chamada somente de 2.0, é o mesmo da linha 2011, de R$ 54.990. As opções S, a R$ 60.290, e de topo SL, por R$ 71.990, também não mudaram os valores.

Outra característica do Sentra que se manteve, mas não agrada, é a suspensão. Ela nem é muito dura, mas é ruidosa e não consegue absorver bem alguns impactos com o solo. Também continua incomodando a falta de regulagem de distância para o volante.

Fora isso, o carro mostra que poderia vender mais pois, além do já elogiado trem de força, tem acabamento competente – embora com materiais simples – e ótimo espaço interno. O porta-malas de 442 litros traz uma prática divisória vertical para limitar a movimentação de objetos pequenos, que ficariam soltos no compartimento.


(Fotos: Sérgio Castro/AE)

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